quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Cortina de fumaça

Os autos não estão claros
Atenho-me a minha “ignorância”
Mas sei o que são contundências
O prado se estende em não
Entendimento, as traças se
Alimentam do moço enquanto
Que nós padecemos com a fome
Da justiça. A corte muitas vezes
Foi posta ao julgamento, mas
A nossa própria lei foi quem nos
Fez de requerentes a réus.

Subjett

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

r33

Quando se tem duvida e se busca a verdade ela é encontrada, mas aquele que esta preso ao velho homem esta preso também a ignorância.

Subjett

Agora, aqui

 
Cada dia uma porção de sorte
Sabe-se lá quando será dado o
Beijo da morte, eu acordo pela
Manha ao som da doce chuva
Só eu mesmo sei como ela me
Revigora quase não ouço os
Carros lá fora, é o meu instante
De vida, hoje, agora. As lágrimas
Da chuva consolam meus
Pensamentos, causando a
Desimportancia de tudo que vivi
E não me importando com por vir.
Hoje é a eternidade do momento
Minha porção de sorte, de um dia
Que amanheci dos metros cúbicos
De oxigênio que respirei, dos
Tolos sonhos que a instante sonhei.

Subb

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Visto de perto

A cidade esta loucamente insana
Vista de cima parece tão normal
São só pessoas, só prédios, praças
E avenidas. O sentido que não
Não existe jaz as portas, e em cada
Esquina bares e igrejas, política e
Religião e com que propósito só
O deus de alguém sabe. Eu já estive
Naquele buraco e digo que não a
Luz no fim daquele túnel. Estou
Sempre por lá, como estranho
 Invisível a olho nu, tomo
Minha cerveja, falo meus palavrões
Faço minhas críticas e digo que rock
É revolução. Não molho meus pés com
 Essa veia de água suja que corre a meio fio
Os becos e lugares da cidade se fazem
Minha estadia por hora e meu não refúgio.

Subb 

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Misoginia é infâmia

Dentro do vente, A semente
Que faz brotar a vida, ainda
Úmido e escuro das entranhas
O amor sem medida. O fôlego
Que logo será dado, o choro
E o fôlego, ao preço do sangue
Derramado. Escuro e úmido
Agora ao resultado de um
Desalmado, da vida ao tumulo
Da agressão o resultado. Ela
Causadora do prazer, inspiradora
Do amor, motivo de canções e poesias.
O valor em sua feminilidade, a
Sensibilidade, a devoção de mãe,
A irmandade de uma Irma, a
Amizade de uma amiga e a dedicação
De uma mulher. O massacre verbal,
A moléstia na pele e a ferida na mente.
Ela, progenitora, mulher e rainha do lar
Não há quem possa categorizar sua
Importância, o amor de mais relevância.

Subb

Pensando sobre


Até agora eu vivi, tanto que quis
Tanto que não fiz muito do que
Deveria ter feito. Sinto o cheiro
De desvida me aflijo e procuro
Uma saída. Talvez a morte seja
Mais segura quando a vida se faz
Um engodo talvez eu possa esta
Louco ou normal de mais, mas sei
Que tudo de mais é veneno e sobre
Tudo que se pode pensar não pode
Ser mais do que o impensado. Meu
Medo, sua dúvida e as perguntas
De todo mundo, tudo acabada em
Questões, e a vida ainda continua
Sendo traduzida em bordões que
Dos significados no máximo são
Leis, regras e padrões.

Subb