sábado, 19 de maio de 2012

O monólogo


Sensações subjetivas... As vezes é isso que eu acho que sinto . Ao que dizem, sensação subjetiva é aquilo que achamos que estamos sentindo mais que não é de fato. Então eu pergunto por que as vezes acho que estou as portas da morte, e as vezes acho que sou imortal?! Eu sei que as perguntas nem sempre trazem respostas, alias, quase nunca, mas alguém um dia disse: o mundo foi feito de perguntas, são das perguntas que surgem a ciência, a ideologia e os conceitos. É meio engraçado eu esta falando dessas coisas por que eu sei que não sou filosofo, na verdade eu nem sei o que sou e sinto que meu destino é lugar nem um, lá..., onde as possibilidades são infinitas.  As vezes eu saio na rua e tenho a impressão que o destino esta me espreitando disfarçado de alguém a espera, esperando o momento certo de me fazer vitima, mas daí eu lembro que destino não existe. Você pode até me censurar por isso, mas acredite, destino são apenas resultados de escolhas e até que venham os resultados nunca saberemos. Um dia desses eu acordei mas não quis abrir os olhos, eu pensei que se permanecesse de olhos fechados o dia não amanheceria para mim,  eu simplesmente não estava afim de dar as caras pro mundo. Eu sei que isso não soa muito normal, mas quem já não teve seus momentos?  A questão é que estou sempre tenso, mesmo quando eu não quero me sinto assim, e quando estou em meu quarto sinto que estou protegido. Os “normais” me chamariam louco, ou mesmo os loucos, mas a questão é que as esquinas me deixam desavontade, e o meio fio me deixa arisco por esse motivo eu sempre ando na mão contraria dos carros, e nunca, nunca de costas para eles. O que eu busco? Bom, não sei bem, mas a meu ver parece tudo um mecanismo, tudo controlado por fatores silenciosos, sutis e eficazes. Eu não acredito em acaso e como disse antes o destino são resultados, mas não creio que sejam resultados nossos e também não sei de quem ou do que poderia ser. Um fanático poderia me chamar de ímpio e dizer que Deus esta no controle de tudo, sabe que eu até me considero cristão? E é por isso mesmo que eu discordo, uma vez que ele nos deu o livre arbítrio. Se nós, seres humanos limitados, burros e presunçosos temos livre arbítrio por que o sistema que move as coisas também não teria? Pois é meu amigo, minha amiga é por isso que as vezes o nosso ultimo instante de vida se torna um tempo indefinido, e as vezes o tempo que achamos que teríamos se torna em um breve instante. Voltando ao ponto de partida, eu não digo que tenho medo da morte, o que eu temo mesmo é vida que eu vivi, lembra que a pouco falamos sobre resultados, pois bem, é isso, você me entende agora?
Eu sei que é irônico eu pedir para você não se deixar levar pelo que eu estou relatando aqui, bom, se você entendeu alguma coisa desse registro fica aqui minha democracia para com sua liberdade de crença. E se você não entendeu tudo isso, que de fato são resquícios de mim, não tem importância nem uma, não por que você não achou importante simplesmente por que não entendeu. Mas o que somos nós, e como entender aos outros e a nós mesmos se não somos frutos de nossa própria criaçã? Diz a liturgia religiosa que a sabedoria do homem é loucura para Deus, mas tudo bem, por que a mesma liturgia diz que sabedoria de Deus é loucura para o homem.  Foi “muito simples” chegar até aqui, tudo isso começou por que mais cedo eu me senti limitado me olhei no espelho e me senti fraco e impotente, isso não é uma particularidade, todos somos assim e no fim a única questão é vida ou morte. Não a outra filosofia, e por mais que eu e você tentemos argumentar, a questão é sobrevivência, e sabemos que mesmo temendo a morte não somos corajosos o suficiente nem para viver e nem para morrer.

Subjett

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Instável


As vezes corroído pelo desejo
Atormentado pela libido
E torturado pelo amor
As vezes seco de tudo isso
Esvaziado de qualquer sentido
As vezes a beira do surto
As vezes em equilíbrio
É tão necessário assim amar?
É tão pecado amar se recusar?

Subjett

Água


Rios que são as veias do planeta
Fluido do corpo da mãe terra
Águas assassinadas pelo assoreamento
Arvores caídas nas ribeiras
As raízes arrancadas em rebento.
O que diria o vento que nos doa
Seu oxigênio, o que diria os céus com
Sua imponência do firmamento?
Por vezes incansáveis lágrimas de chuva
Despencam a chorar pelas nascentes
Tantas as bocas foram saciadas a sede
Tantos os pastos foram regados
Sem que houvesse cobrança
Trazendo vida a planta se sustento ao gado


Subjett

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Pelotão metal


Uma reflexão antes de começar a história: eu faço aqui nesse começo um protesto e uma literal exaltação ao rock e a todos quantos são da família metal, não me levem a mal, mas rock é rock!

Diante de alguns fatos que pude ver e sintetizar nesses últimos tempos fiquei pensando que se pararmos para observar bem os valores excluiríamos muitas coisas de nossa vida, inclusive muitas pessoas.  Seria bom que as pessoas se fizessem mais interessantes e interessadas por que acredito eu que afinidade e dada por afinidade. O Brasil é um pais tão diversificado em cultura, ritmos e ideologias, mas um vírus chamado modismo cauteriza as mentes, manipula os gostos e deturpas os conceitos. Eu que represento a classe rock sinto na garganta o gosto do disso, a subcultura rock é mais uma como tantas e cada uma tem sua particularidade, no rock o que o particulariza é o peso a “agressividade”, o protesto e reivindicação. Eu como músico toco diversos ritmos, mas por paixão atuo musicalmente dentro do rock só que nesses últimos tempos observo que os produtores, gravadoras é a própria mídia só estão financiando, diga-se de passagem, um ou dois gêneros. Não sei se é mesmo preconceito ou manipulação, eles dizem que rock influencia a radicalidade, sexo droga e bebida. Nós roqueiros somos o que somos não o que dizem, e digo mais, melhor ser o que somos do que esta atolado de modismo do rabo até o nariz, e para finalizar deixo um pensamento meu aos normaizinhos:  Ser não é se sentir é deixar acontecer naturalmente!

Tudo estava aparente normal, o governo estava em sua frenética atividade uma vez que o país estava se destacando no grupo dos países mais poderosos, em vista disso as pessoas estavam animadas vivendo suas vidas com um pouco mais de expectativa tendo seus sonhos e os perseguindo. Na TV sorrisos e musiquinhas felizes ludibriavam as pessoas alimentando-as de falsas esperanças e plantando uma falsa sensação de segurança em suas almas. Eu não vou dizer que não assisto TV, assisto sim, jornais e desenho animado, pode até parecer meio engraçado, desenho animado eu metal como sou. Pois bem, foi assistindo o noticiário que eu tomei cabo de uma noticia que me deixou muito temeroso, até por que sobre o que a noticia falava eu já havia pensado na possibilidade, mas não que iria acontecer assim tão cedo e repentino. O centro da cidade estava em chamas, centenas ou talvez milhares de pessoas tinham morrido ou estavam feridas, era um bombardeio aéreo. O alvo foi o local considerado o centro financeiro do país, que azar o meu, morar logo no estado que era potencialmente um alvo político e bélico. Na verdade eu já desconfiava que se houvesse algo do tipo esse seria o lugar que eles atacariam afinal esse país estava chamando muito atenção economicamente do mundo.

Um dia antes na chácara de minha irmã.

Eu:
_Poxa Jeferson boa idéia mano, aqui por ser uma região baixa acho que se cavarmos uns três a quatro metros o poço da água.
Jeferson:
_ Vai sim, o Claudinei meu vinho, aquele ali que mora do outro lado da rua cavou três metros e deu água, os lençóis subterrâneos passam bem próximos a superfície aqui nessa região.
Cavamos e cavamos, e quando alcançamos exatos três metros em uma certa extremidade da parede percebemos um bolsão de ar ou um tipo de gruta, resolvemos ver até onde ia. Com uma leve inclinação para baixo ela nos levou a sete metros de fundura em relação ao ponto de entrada e no fim passava uma pequena veia de água.
Eu:
_Porra jefitos! (era assim que eu costumava chamar meu cunhado) isso aqui da até para ser usado como abrigo subterrâneo cara.
Jeferson:
_ Né... Vai saber do jeito que anda as coisas no mundo!
Nós costumávamos falar muito sobre esses assuntos; política, guerra e fenômenos sociais em fim. Nesse mesmo dia a noite que por sinal era um sábado dia que eu costumava sair, eu e meus três melhores amigos que inclusive formávamos uma banda juntos saímos para curtir um sozinho cover do Raul Seixas. Viramos a noite e só chegamos sete e meia da manha de domingo. Pois é eu ainda estava de coturno e jaqueta, com uma ressaca do Caralho quando ouvi a noticia do bombardeio aéreo pela TV, eu pensei logo na minha família. Meus pais e meu irmão mais novo moravam comigo, minhas irmãs moram cada uma em suas respectivas casas, sendo que uma morava conveniente na chácara onde mais que convenientemente tínhamos achado aquela abençoada gruta. Liguei para minha outra irmã ir mais que depressa com filhinho dela para minha casa, peguei ela, meus pais e meu irmão mais novo e os levei para chácara de minha outra irmã. Eles se proveram de mantimentos, remédio, vestimentas e se abrigaram na gruta, mas eu não, eu queria lutar. Meu cunhado queria ir comigo mais eu preferi que ele ficasse lá para cuidar de todos, manter a vigilância e ajudar no que fosse preciso. O ápice da batalha estava no centro ainda, iria demorar um pouco até chegar onde eu morava isso deu tempo para as pessoas se refugiarem, já eu liguei para meus três amigos. Eu falei com eles que precisávamos fazer algo, estávamos fudidos mesmo, se fossemos morrer morreríamos lutando, o detalhe era que nós não tínhamos armas e nem sabíamos manipulá-las. Mesmo assim ousamos, eu conhecia de vista alguns traficantes da área, eu nunca me envolvi, mas sabia quem era, tomei coragem e foi até um deles, e falei para eles que eu não tinha dinheiro, mas tinha uns instrumentos musicais caros, tinha computador, e algumas coisinhas de valor e se eles trocavam por armas. Pra nossa sorte, esse traficante mesmo sendo o que era nem quis nada em troca, nos deu algumas armas e explosivos, alias, quando ele me mostrou o arsenal eu fiquei boquiaberto. Ele disse que aquela era contribuição dele contra a invasão e que também iria abraçar a causa. Eu e meus amigos pegamos as armas e nos juntamos a mais algumas pessoas que tinham feito barricadas e se organizaram em grupos em pontos estratégicos.  Eu estava tenso, mas estava “até de boa” por que sabia que minha família estava protegida, minha única preocupação era com a minha namorada, eu não fazia idéia como ela e sua família estava.  Não demorou muito, soldados saltavam de para quedas de aviões e helicópteros, começou a batalha, de cara muitas pessoas morreram, só de pensar eu fico triste, pessoas que eu vi crescer, pais de família e até algumas mulheres, muitos deles todos mortos. Os soldados inimigos tinham abatidos quase todos, e quando eu e meus amigos nos víamos sitiados,  em nossa retaguarda a força nacional chegou. Uma vez que a batalha tinha se iniciado no centro, direção localizada a nossa frente foco maior da peleja, e atrás de nós era a região que dava acesso a mata atlântica a força nacional se deslocou estrategicamente por lá.  Os soldados da força nacional tomaram o lugar, mandaram os inimigos quase todos pro inferno e fez alguns de reféns, eles nos saldaram com sentido mesmo sabendo que não éramos soldados, mas mesmo assim o fizeram. O sargento que estava no comando até fez uma brincadeira dizendo que roqueiro era sangue na veia mesmo, disse que também curtia um som, e até nos chamou de pelotão metal. Ele deve ter feito isso por que eu meus amigos ainda estávamos no visual, nem tínhamos trocado de roupa quando tudo começou. Eu e meus amigos ficamos lisonjeados e orgulhosos de nós mesmos, mas aquela não era a hora para sentimentalismo, como morávamos naquela região a quase vinte anos ajudamos os soldados no deslocamento. O sargento organizou um pelotão de reconhecimento e nos incluiu nele,  ou seja, era o grupo que ia na frente, aqui e ali trocávamos tiros com alguns soldados que tinham se entrincheirado ao longo do percurso. Logo atrás vinha o segundo pelotão com o sargento que ia nos dando cobertura, o terceiro e quarto pelotão se deslocaram pela esquerda e outro pela direita a mil metros de nós,  tínhamos que esta bem separados para ter uma boa visão de área e ir fechando cerco ao mesmo tempo. Chegou a noite, nós paramos e montamos campana e enquanto comíamos alguma coisa improvisada eu meus amigos mandamos um sozinho a capela de uma musica do Iron maden chamada the trooper.Nós que costumávamos tocar aquela musica as vezes nunca tínhamos cantado ela com tanto ímpeto até por que essa musica fazia um protesto contra a guerra. Naquela noite, enquanto uns dormiam outros montavam guarda, eu não conseguia dormir, estava enérgico e ao mesmo tempo cansado, ficava pensando como as coisas de repente acontecem, quer dizer, as coisas acontecem mesmo, mas aquilo era fóda. Mais tarde consegui cochilar um pouco e tive um sonho; sonhei que tudo aquilo era um sonho, mas ao despertar com barulho de tiros e explosões ao longe fui de novo reinserido naquele maldito pesadelo. Na manhã do dia seguinte logo bem sedo continuamos nossa missão estávamos mais ou menos a unas três horas do epicentro do ataque, e sabíamos que lá o bicho ia pegar, lá as tropas inimigas tinham tomado todo o lugar.   Só um milagre mesmo para nos sairmos bem nessa missão, todos estávamos cientes que estávamos em menor numero e potencialmente inferiores no poder de fogo, os pelotões que iam à esquerda e direita perderam o contato conosco. Na ultima vez que tínhamos contatado eles, eles estavam em intensa ofensiva, o fogo cruzado estava intenso. Mesmo assim foi incrível como eu vi a coragem no rosto de cada um, isso me dava forças, mas quando nos aproximamos do local onde estavam os inimigos meu semblante mudou, quando começaram os disparos e eu vi um soldado da força nacional caindo morto ao meu lado. Até aquele momento nós não tínhamos tido perda, mas em relação aos outros pelotões nós não sabíamos como eles estavam. Foi um misto de medo, coragem e ódio, eu disparava e gritava ao mesmo tempo, os meus amigos ao me verem gritando foram inflamados e começaram a gritar também, mas de repente um silencio. Um deles foi atingido, parece que a cena aconteceu em câmera lenta na minha visão, quando um dos meus amigos tomou um tiro bem no pescoço e caiu bruscamente.
Ele levantou as mãos tremulas querendo dizer alguma coisa as lágrimas despencaram de meus olhos quando percebi que pelos cantos de seus olhos saiam lagrimas também, eu e meus outros dois amigos o cercamos de joelhos. Agonizando e tossindo, enquanto o sangue espesso e abundante saia pela ferida e pelos cantos de sua boca ele disse suas ultimas palavras:
_ È nós manos! Em seguida morreu.
Ainda hoje choro quando me lembro dessa cena, eu lembro que ele sempre topava tudo, tudo que falávamos ele tinha a mania de falar “é nós”. Nós três choramos muito, os soldados da força nacional apenas observavam calados, nós o enterramos ali mesmo, e com o próprio sangue dele, em uma cruz improvisada escrevemos, aqui jaz um herói. Aquele dia se passou muito estranho para mim, ao mesmo tempo em que eu guerreava, tentava sobreviver, tentava me concentrar, mas turbilhões de pensamentos pareciam querer tirar uma atenção. Foi meio engraça o que aconteceu algumas horas depois, nós estávamos em fogo cruzado, a bala estava comendo, eu no ato de procurar refugio atrás de uns destroços achei umas garrafas de bebidas. Logo falei pros outros, enquanto uns davam cobertura outros tomavam longos goles da bebida,  na verdade na verdade, as bebidas vieram bem a calhar, até me senti melhor, mas leve e” mais corajoso”. Em fim chegamos ao ponto onde tinha começado o bombardeio, estava um caos, uma cena de destruição e horror, quando fomos percebidos a batalha ficou mais fudida, tiros, explosões, gritos e muita fumaça. Corpos mutilados e destroçados por todos os lados eu estava frenético, parecia que estava possesso, o medo tinha sumido e eu só queria acertá-los, mas apesar de nossa coragem não estávamos conseguindo ter êxito. O líder do pelotão deu ordem para pararmos de avançar, precisávamos nos reorganizar, em uma rápida conversa resolvemos. . Estávamos levando conosco um soldado deles como refém, foi ai que eu tive a idéia, pedi ao líder do grupo do pelotão a palavra e ele me concedeu. Eu dei a seguinte idéia: nós poderíamos vestir o soldado deles que tínhamos feito refém com nosso uniforme, mandávamos ele levantar a bandeira branca em sinal de rendição, obrigávamos ele a se aproximar com braços levantados só que com uma surpresinha nas costas. Ele estaria com uma bomba via rádio na parte de traz do sinto e quando estivesse perto da trincheira deles explodiríamos o filho da puta, eu sei que ele não tinha nada pessoal contra nós estava apenas cumprindo ordem, mas guerra é guerra. Foi o que foi feito, eles foram pegos de surpresa, abatemos os desgraçados e ainda nos apossamos de um forte armamento, estando de posse da trincheira deles estávamos em melhor vantagem e localização, com as suas próprias armas destruímos algumas outras trincheiras que estavam mais próximas e fomos ganhando área.  Por hora a situação estava sobre controle, mas tínhamos recebido informações pelo rádio via satélite que a invasão tinha acontecido simultaneamente em pontos diferentes, entre outros pontos do país a coisa não estava boa.
Os desgraçados vieram pra fuder mesmo com nossa vida, e nos locais de batalha a força nacional estava tento dificuldade para conter o ataque, mais tarde ficamos sabendo do pior, até onde nos foi informado todos os outros locais que sofreram ataque foram dominados pelo inimigo. Agora apenas nós estamos livres, lembro bem do desanimo e do fardo pesado que se fez no rosto de todos, lembro das palavras do sargento:
_ Pois é soldados esta tudo em nossas mãos agora, a situação esta foda, mas nós não vamos desistir agora, somos patriotas e não vamos fugir como mocinhas; é o seguinte vamos cair pesados em cima deles desses filhos da puta mas vamos usar a cabeça, vamos ser estratégicos, é certo que muitos de nós aqui perderemos nossas vidas, mas esse será exatamente o valor do nosso sangue, o amor por nossa pátria, nossos familiares e amigos. Eloquente e de voz embargada o sargento dizia essas palavras e ao terminar o discurso nós aplaudimos e gritávamos em apoio a suas palavras eu pude sentir que o fogo e a coragem tomou o coração de cada soldado ali, agora era só contar com nossa estratégia e com a sorte. Naquela tarde avançamos uns bons quilômetros, não tivemos muitos obstáculos isso estava muito estranho onde estavam os soldados inimigos... Nos perguntávamos, mas já que os outros lugares que sofreram ataque estavam dominados acho que eles achavam que já tinham tudo no controle. Precisávamos nos encaminhar para o lugar mais próximo que tinha sido dominado por eles, tentar libertá-los e fazer o mesmo com os outros, mas outra noite havia chegado e nós montamos campana nos destroços do que tinha sido um dos maiores e mais modernos prédio daquela região. Naquela noite enquanto todos tentavam descansar o céu estava lindo, a lua estava cheia e uma brisa bem fresquinha soprava, nem parecia que estávamos em meio a uma guerra. Eu estava sentado em um lugar alto de onde eu conseguia ter uma boa visão do horizonte, eu estava olhando ao longe quando percebi uma luz que se deslocava vagarosamente chamei o sargento ele acordou os de mais e ficamos todos apostos. Quanto mais a luz se aproximava a tensão ia crescendo, quando a luz estava bem próxima  sargento resolveu fazer contato.
_ Quem está ai...? Se identifique, por favor, ou nós abriremos fogo!
 Do meio da escuridão uma voz respondeu:
_ Não atirem, não atirem, somos apenas refugiados.
Quando eles chegaram até nós para minha surpresa eram quatro amigos meus, eles também eram roqueiros e também estavam na causa. Eles estavam sem munição, sujos e exaustos nós os acolhemos e demos comida e água para eles que comeram, beberam e descansaram. Enquanto descansavam nos contaram algo que achamos muito interessante e conveniente, disseram que não muito longe dali tinha um helicóptero, mas eles não sabiam se ele estava funcionando. Isso nos deu um novo animo, eram vinte e três horas, mas mesmo assim o sargento fez o pelotão se deslocar no meio da noite tínhamos que chegar até o helicóptero e tentar o faze funcionar. Chegamos até o local guiados por meus amigos, para nossa grande sorte o problema do helicóptero era na parte elétrica e foi fácil resolver  aquela noite mesmo nós íamos empreender ataque a nosso alvo.  Agora era só nos organizarmos o sargento mais quatro soldados iam de helicóptero, já que era um helicóptero grande, de guerra, mais cinco soldados iam como pelotão de ataque e eu e meus amigos que éramos sete também íamos atrás dando cobertura. Foram formados então três pelotões: pelotões um morcego, pelotão dois jaguar, e pelotão três metal, agora o pelotão metal era formado só por mime meus amigos. O pelotão jaguar iria atacar pela frente nós daríamos cobertura de longe enquanto o pelotão morcego atacaria por traz e pelo alto, estando tudo certo saímos em direção ao inimigo. Três horas da madrugada chegamos ao local, passamos um radio pro sargento, assim que nós desligássemos o rádio atacaríamos, e o sargento tinha cinco minutos para chegar por traz.  Iniciamos o ataque nós os pegamos de surpresa, iniciou-se a troca de tiro, o pelotão jaguar abateu quase todos os soldados de guarda, nós o pelotão metal quando vimos que o pelotão jaguar teve êxito avançamos per um dos lados por traz e pelo alto chegou no temo combinado o pelotão morcego. Os inimigos ficaram desbaratinados nós o pelotão metal nos adiantamos e nos juntamos ao pelotão jaguar, invadimos o local a troca de tiro foi mano a mano, eu com minha inexperiência tomei um tiro na perna esquerda.  Dois amigos meus também foram atingidos, mas tudo ferimento superficial não chegamos a ter nem uma perda dessa vez. Em fim tomamos o lugar, prendemos os soldados rivais que sobreviveram e libertamos alguns soldados nossos e alguns civis também. Chega mais um dia, e já que estávamos de posse do helicóptero o sargento fez um vôo de busca para ver se contava os outros dois pelotões, para nossa felicidade o sargento encontrou os outros dois pelotões, eles tinham tido algumas baixas, mas em compensação tinham tomado outros lugares que inimigo tinha dominado. Nós nos unimos agora estávamos em trinta soldados contanto comigo e meus amigos, nosso armamento era forte sem falar em alguns veículos que adquirimos. Pronto, a capital estava sobre nosso domínio, a ajuda aliada chegou por terra e por mar, com ajuda deles retomamos todo o território dominado pelo inimigo e com pouco mais de quarenta e oito horas tínhamos de novo o controle de nosso país. Eu meus amigos fomos homenageados em publico e o pelotão metal ficou conhecido em todo pais, cada um de nós ganhamos medalhas de onra ao mérito além de sermos convidados para ingressamos no exercito coisa que recusamos. Mas mesmo assim deixamos nossos serviços sempre apostos ao país. Ao voltarmos para nosso bairro fomos recebidos como heróis, meus familiares estavam bem, reencontrei minha namorada junto com seus pais e irmão dela, eles que não gostavam de mim por eu ser roqueiro. O pai dela me pediu perdão por te me preconceituado algumas vezes me parabenizou e o meu namoro a partir dali se firmou mais. Depois desses dez dias de inferno as pessoas se uniram mais, deixaram para traz seus preconceitos e juntaram-se para reconstruir suas vidas, suas família e sua pátria.

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