segunda-feira, 28 de março de 2011

Os fins

A motivação... e o deflagrador...
Tão vulgar quando o ato mesmo...

Isso nunca foi normal mas há quem diga...
É que nossa escuridão e nossas “prioridades”
Nos faz julgar e subjugar
Por que colocamos nossos defeitos
Em um invólucro do correto.

A motivação... e o deflagrador...
Tão vulgar quando o ato mesmo...

Profanamos a pureza do que era para ser...
E a herança de nossos filhos nós a tomamos
E a contrabandeamos as vendemos
Por meros papeis por meros números
Aos quais não tem valor em seus valores.

A motivação... e o deflagrador...
Tão vulgar quando o ato mesmo...

Roubamos as consciências
E muitas vezes a nossa própria
Por que não temos limites em ambição
Quando ostentar é mais importante
Do que amar simples e puramente.

A motivação... e o deflagrador...
Tão vulgar quando o ato mesmo...

Nos fizemos assassinos
Não que um dia nos tornamos
Por que sempre fomos
Como um monstro adormecido
Nutridos por nossas “razões”.

A motivação... e o deflagrador...
Tão vulgar quando o ato mesmo...

Ninguém muda mas todos podemos
Querer e desejar e usar esses meios
Para alcançar os fins dos quais a ética
E o senso é o mínimo.


SUbjett Obrícuri

Ela

Eu sinto a falta dela
Mesmo nunca a tendo
Não sei de onde vem essa certeza
Apenas sinto...
Algo me diz que seu toque
É o portal para o paraíso
Mas o que sinto não é uma coisa egoísta
Tipo: “eu preciso de você”
É algo democrático e altruísta
Eu nunca a vi
Mas é incrível como sua feição
Esta impregnada em minha mente
Não como perfil de mulher
Mas como uma beleza única e individual.


SUbjett Obrícuri

sábado, 26 de março de 2011

RELATO-Contato



Baseado em fatos reais sucedidos na vida do próprio autor.


Parte 1


_Subjett meu filho vamos com sua mãe buscar o Silas na escola já esta quase dando o horário que ele sai.
_ Sim mãe, espera só eu colocar o tênis.
Como Silas era o mais novo da família seus pais tinham aquele cuidado especial com ele, Subjett então foi com sua mãe buscá-lo na escola, aquela noite até que estava boa, temperatura ambiente algumas pessoas na rua, uma brisa soprava bem de leve, tudo normal.
Eles foram e quando voltavam conversavam algumas coisas entre si, sem querer  Subjett olhou para cima e avistou uma coisa muito estranha, ele chamou atenção de sua mãe e apontou para o auto:
_ Mãe o que é aquilo?
_ Parece um avião filho, mas... não pode ser, parece que esta girando.
Subjett, sua mãe e unas cinco pessoas que caminhavam próximo eles ficaram intrigado com aquele objeto flutuante. Todos um tanto atônitos pararam e ficaram a observar a cena, de repente o objeto se moveu em uma incrível velocidade e sumiu nos ares, Subjett ficou muito pensativo sobre aquilo, chegando em casa comentou com seu pai e cogitou o que seria, uma vez que nunca tinha visto nada igual, seu pai o indagou como seria aquele  objeto:
_ Filho, me conte como era esse objeto?
_ Bom pai, era redondo, algo como um disco, na parte superior tinha algumas luzes brancas e vermelhas que por sinal brilhavam muito, brilhavam tanto que eu pude até ver a lataria do objeto na parte inferior, as luzes apesar de brilharem muito forte percebi que o metal era fosco e não reluzia a luz.
_ Entendi filho...
_ Pois é pai... mas nossa, o que seria aquilo?
_ Na verdade filho desde de que eu era jovem  sua avó me falava sobre a aparições desses objetos que diziam ser óvnis.
_ Óvnis?
_ Sim, objeto voador não identificado, tripulado pelo que chamam de E.T ou extra terrestre.
Subjett ficou muito curioso sobre o assunto então começou a buscar informações sobre aquilo, até por que ele desde de pequeno se interessava muito por coisas diferentes.
Em sua pesquisa Subjett descobriu muitas coisas interessantes, dentre elas que; essa historia já vinha rolando a muito tempo, e que os governos dos paises onde aconteceram aparições de óvnis escondiam esse fato, e mais, calavam a boca de quem fosse testemunha ou tivesse tido contato, eles eram muito convincentes...!
Daí em diante Subjett se tornou literalmente em investigador sobre o assunto, ao comprovar o nível de possibilidade e os acontecimentos relacionados Subjett teve uma mudança radical em seus gostos, quando na maioria dos filmes e documentários que ele assistia, os livros e recortes que ele lia documentavam sobre ufologia. Mas Subjett não era bitolado no assunto ele em geral tinha meio que um vicio em  leituras cientificas de todo tido, mas foi ai que sem querer ele descobriu coisas que reforçaram mais ainda os sinais ufológicos na historia.
 
Parte 2


Depois do primeiro contato de Subjett, que pela altura e distancia do óvni, configurou-se um contato de segundo grau, alguns anos se passaram e Subjett sempre esteve ligado no assunto, sempre investigando e pesquisando. Certo dia Subjett estava em cima da laje de sua casa conversando com seu primo, os dois conversavam sobre a possibilidade da existência de outros mundos, demissões, platores  universo e coisas do tipo quando coincidentemente Subjett se viu de novo tendo outro contato só que dessa vez de primeiro grau. Subjett estava encostado em uma parede e seu primo de frente pra ele o ângulo que Subjett se encontrava o privava de enxergar o céu mas por  traz dele seu primo tinha toda a visão do céu quando de repente:
_ Sub mano... o que é aquilo ali?
_ O que cara?
_ Mano olha por céu atrás de você...
Se virando, quando viu, Subjett não ficou tão surpreso assim só não imaginava que ia ver de novo outro óvni, alias, daquela vez foram sete, sete pontos luminosos que se moviam hora sincronizados ora cada um em movimentos individuais.
Subjett desceu as escadas correndo, chamou seus pais e irmãos para verem, ficaram todos ali, hipnotizados olhando o bailar daquelas luzes, aqueles pontos brilhantes se alinhavam, em vertical, em horizontal, as vezes separava-se e depois voltavam a se alinhar.
O fenômeno durou uns sete minutos, em seguida cada ponto brilhante se foi cada um em uma direção diferente e em uma velocidade incrível, tão rápido quanto se foi o óvni que Subjett tinha visto a primeira vez. No dia seguinte foi notificado em alguns jornais, além de Subjett e seus parentes outras pessoas também tinham visto e uma dessas pessoas tinha filmado e cedido,ou vendido as imagens pra alguma emissora.
Subjett estava assistindo o telejornal de costume quando a noticia seguinte falou e mostrou imagens dos óvnis que ele tinha visto na noite passada, logo comentou:
_ Eu não disse, ai tem coisa, essas imagens são dos mesmos óvnis que nós  vimos ontem em pai.
_ È filho esta parecendo mesmo.
_ Esta parecendo não,é, preste atenção.
_ Pior que é mesmo em  filho.
E era mesmo, mas depois a mídia parou de falar e as pessoas de comentar não que o fato em si não fosse real, o que foi visto, foi visto, e Subjett sabia muito bem o que tinha presenciado mas é que as pessoas em sua grande maioria não agüentam ficar em duvida, ou não suportam admitir coisas além de seus poderes e compreensão. Preferem se agarrar a alguma coisa, a qualquer coisa que mostre uma “verdade” ou que seja “explicável” e assim o assunto foi morrendo, salvo uma vez ou outra, que era comentado na tv, alguns casos na Internet e alguns filmes. Subjett acreditava até que muitos filmes pelos seus conteúdos, até por que uns tinhas imagens e depoimentos reais,de pessoas que viveram os acontecidos, os idealizadores sabiam de alguma coisa, e através dos mesmos procuravam passar uma mensagem tipo: ” abram os olhos, percebam, existe coisas acontecendo, existem coisas por trás”...
Parte 3
Após o segundo contado algum tempo se passou Subjett foi esfriando na investigação sobre os óvnis, voltou sua atenção para outras coisas, ele gostava muito de ler, era um de seus robies favoritos apesar que ele tinha um gosto bem particular para leitura.
Subjett lia muito sobre, ciências diversas, ontologia, magia, metafísica, religiosidade em fim coisas não muito comuns, mas foi ai que ele descobriu mais e mais sinais sobre os extras terrestres. Em algumas leituras sobre histórias que falavam sobre a evolução humana, ele descobriu que bem antes de cristo, quando habitou aqui um povo chamado sumérios os mesmos tinham deixado desenhado em paredes e lascas de pedras figuras que lembravam muito foguetes espaciais, homens vestidos com o que pareciam trajes que os astronautas usam, figuras que lembravam muito discos voadores e etc. São apenas dados arqueológicos difusos, mas esses, os sumérios aparentam ser a raça que tinham dado iniciação a um certo desenvolvimento tecnológico, sim por que antes deles não a registro de nada tão evoluído em aspectos diversos do que no período em que aqui estiveram. Quase nada se sabe sobre eles, cultura, religião, dialeto e até mesmo suas formas de alfabeto e escritas, pouquíssimo foi encontrado sobre suas escritas, isso realmente estranho é como que tivesse sido ocultado, escondido ou apagado de propósito as provas que pudessem  explicar mais sobre eles. Subjett descobriu também, relacionando e equiparando fatos que os egípcios também podem ter tido ajuda, ou ensinamentos por parte dos extras terrestres, a forma como eles desenvolveram a agricultura, arquitetura, astrologia, medicina e outras coisas. Tem também os maias uma das civilizações mas antigas e bem estruturadas em suas ciências, até calendário eles tinham, faziam leitura das estrelas, tinham todo um perfil político religioso bem organizado coisas que nos deixam a pensar como povos tão antigos tiveram idéias tão futuristas ( diga-se de passagem).
Não da acreditar que eles simplesmente disseram, ah, vamos inventar um calendário, ou vamos criar a arquitetura, inventar agricultura ou vamos desenvolver um sistema de escrita, alguma ajuda eles tiveram até por que, segundo especialistas a capacidade cognitiva, ou desenvolvimento de raciocínio dos homem é um fenômeno que se dá em longos períodos.
Existe uma “regra” a mente do homem desenvolveu com o passar do tempo levados em consideração fatores, climáticos, regionais, temporais e sistema natural de evolução.
Mas bem, todos esses fatos acima citados são apenas conjeturas como dizem os intelectuais, conjeturas por que quem diz que tudo isso é verdade esta tão certo quanto quem diz que é mentira, pelo fato de não haver concretes que solidifiquem essas informações fazendo delas provas veridicas.


Subjett Obrícuri

quinta-feira, 24 de março de 2011

Simples assim.

Como não pude ter te encontrado antes?
Foi o que ela me disse
Mas o prazer foi tanto dela quanto meu
Não por sua beleza evidente
Por que seus olhos,
Não digo os glóbulos oculares
O que ha após eles... são lineares
Portais para o insondável quem sabe.
um olhar forte, objetivo
um fardo que exalava ousadia
Seus lábios tão bem desenhados
Compondo o conjunto de sua feição
Mas isso é apenas o evidente
Por que por dentro a um belo ser humano
Um afetivo e um intelectual.
Tão menina e tão mulher
Simplesmente ela em sua essência
Acontecendo naturalmente
Se fazendo o que ela é.


Subjett Obricuri

terça-feira, 8 de março de 2011

O juiz


Cristofer estava farto , a cada noticia de injustiça sua ira era ascendida e sua alma tomada de furor ‘’ a coisa não era bagunçada assim não’’  como ele sempre dizia.
Ele acreditava na justiça eficaz e esmagadora mas ele sabia que na pratica não era o que acontecia, Cristofer  costumava falar disso com seus conhecidos mas a maioria o tinham como idealista-fundamentalista.
Cristofer  nunca aceitou as coisas como elas eram, não aguentava mas esse sistema, não suportava mas sua existência nesse mundinho.
Certo dia quando estava voltando para casa a noite presenciou uma cena de assalto onde o criminoso abordava uma mulher Cristofer não pensou duas vezes e interviu achando que o meliante não estava armado. Cristofer e o meliante entraram em luta corporal Cristofer arrancou das mãos do meliante a bolsa da mulher o meliante então se evadiu do local mas enquanto fugia sacou uma arma e efetuou três disparos acertando Cristofer em cheio que com impacto foi ao chão. A mulher desesperada gritava pedindo por socorro pegou então seu aparelho celular e ligou para o resgate, ficou ali ao lado dele aguardando a chegada do resgate o acalmando dizendo que iria dar tudo certo mas infelizmente   não foi o que aconteceu e Cristofer veio a falecer.
Minutos após chega o resgate e a policia, a família de Cristofer foi avisada todos entraram em desespero e foram mais que de pressa para o local do ocorrido fazer o reconhecimento do corpo , logo após o corpo foi levado para o IML.
No dia seguinte os familiares de Cristofer forma ao IML obter a liberação do corpo de Cristofer para que pudesse ser feito o velório mas quando chegaram na sala onde ficavam os corpos, na maca onde era para esta o corpo de Cristifer havia apenas a etiqueta com seu nome. A família dele cobrou explicações e agora além da investigação em que  circunstância  se deu a morte dele outra foi instaurada sobre o desaparecimento de seu corpo, naquele mesmo dia e na presença de seus familiares foram avaliadas as imagens das câmeras de segurança mas nada, nas ultimas horas ninguém havia passado diante delas com corpo algum.
Seis dias se passaram e nada do corpo de Cristofer  aparecer prova alguma foi encontrada e ninguém tinha visto nada de estranho. No sétimo dia no mesmo bairro onde Cristofer tinha sido assassinado o corpo de um homem foi encontrado e pelo que os policias puderam ver ele tinha sido assassinado brutalmente,  o mesmo investigador que havia sido responsabilizado pela investigação da morte de Cristofer também estava naquela sena de crime uma vez que tinha acontecido nas proximidades onde Cristofer havia sido morto.
No ato da investigação foi descoberto que aquele homem que tinha sido morto era o mesmo que tinha assassinado Cristofer. Naquela mesma noite e não tão distante dali parentes e amigos de Cristofer se encontravam reunidos em uma homenagem religiosa em sua memória, em um outro cômodo da casa dormia o irmãozinho de Cristofer que de repente adentra a sala chamando a mãe e dizendo que tinha visto Cristifer na janela do quarto a mãe que já se encontrava em comoção abraçou a criança o apertou junto ao peito e chorou ainda mais.
Como o irmãozinho de Cristofer era muito apegado a ele a mãe achava que era imaginação do menino e pedindo licença aos presentes ali levou o irmãozinho de volta a seu quarto chegando lá o deitou, o acariciou enquanto as lágrimas despencavam  dizia que Cristofer agora estava com papai do céu.
Depois de todos aqueles acontecimentos uma semana havia se passado e no sétimo dia dessa outra semana quando já passava das vinte e duas horas o c.o.p.o.m da policia transmitia a informação para que algumas viaturas se encaminhassem para uma certa região onde três homens tinham acabado de serem mortos. Chegando lá os policiais  que já estavam acostumados a presenciar todo tipo de atrocidades ficaram horrorizados com os requintes de crueldade daquelas mortes  minutos depois o detetive Alan chegou e ao avaliar a cena do crime percebeu características idênticas ao crime da semana anterior. Percebeu também que no chão perto dos corpos e com sangue dos mesmo o assassino tinha feito o desenho de uma espada ele então começou a traçar o perfil do assassino, e para isso voltou ao local do crime da semana anterior que ainda estava sendo conservado e pra sua surpresa estava lá... o desenho da espada feito com sangue ‘’ como ele não tinha visto aquilo’’? pensou consigo.
Na casa de Cristofer seus parentes não se conformavam com o sumiço do corpo dele e desde de que ele tinha morrido ninguém ainda tinha tido coragem de entrar no seu quarto, sua mãe então resolveu ir lá, ver um pouco suas coisas tentar afogar um pouco aquela saudade, aquela tristeza.
O quarto de Cristofer ficava separado dos demais cômodos da casa, ficava na verdade nos fundos pelo fato dele gostar de privacidade pra fazer suas coisas... com muito pesar a mãe de Cistofer abre a porta entra e senta na cama que era dele as lagrimas quentes e amargas ardiam em seu rosto enquanto ela olhava suas coisas, seus livros, suas espadas, suas roupas, tudo que era dele mas ela deu falta de uma coisa... a espada que ele mais gostava não estava lá se pôs então a procurar sem querer olhou para a janela e percebeu que ela tinha sido forçada e aberta.
Alguém tinha entrado lá, ela resolveu ir a delegacia e fazer um B.O de roubo e como o roubo tinha acontecido na casa de Cristofer, a delegacia junto com os policias e peritos mandou também o detetive Alan por ele já esta envolvido na investigação dos crimes das ultimas semanas e em se tratando também de ser a casa de Cristofer .
O detetive Alan estava começando a ficar com a pulga atrás da orelha, e só para confirmar suas suspeitas novamente sete dias após os últimos homicídios  outras mortes aconteceram e de novo com as mesmas características morte por objeto cortante...  o detetive Alan não estava achando comum aqueles tipos de mortes.
E todas as cenas haviam dezenas de cartuchos deflagrados e espalhados por todo o chão mas o único sangue que foi encontrado ali era das próprias vitimas , e estando elas como todas as outras, armadas e sendo todas marginais ele não conseguia entender como um assassino apenas com um objeto cortante eliminava suas vitimas com essa arma e não era atingindo com tiro algum.
De uma coisa o detetive tinha uma certeza, de sete em sete dias esse assassino ou justiceiro saia para fazer sua ‘’caça’’ ficou matutando... objeto cortante... e se lembrou do roubo na casa de Cristofer, o que tinha sido roubado era exatamente uma espada e os cortes nos corpos dos marginas encontrados mortos pareciam muito com golpes de espadas  para o detetive tinha alguma coisa errada ali.
 O detetive Alan começou a cruzar informações mas duas coisas principais o intrigava, por que o justiceiro atacava de sete em sete dias e sendo com um objeto cortante como ainda não tinha sido morto, uma vez que os criminosos que ela matava estavam armados, tiros foram disparados e ele saia sempre ileso?
Analisando os relatórios e os autos, revendo as fotos dos corpos tiradas pelo legista o detetive agora tinha certeza que a arma usada pelo justiceiro era uma espada, só podia ser, tudo indicava isso, o tamanho dos cortes, a profundidade e a forma como alguns dos corpos estavam literalmente retalhados. Conversando com o legista que era o mesmo que tinha feito as observações preliminares no corpo de Cristofer e que também era o responsável pela autopsia de todos os corpos de todas as vitimas do justiceiro, o detetive perguntou para ele se não tinha percebido nada estranho no dia do sumiço do corpo de Cristifer, o legista respondeu que não a  não ser o sumiço de um de seus aventais.
O detetive então resolveu analisar de novo as imagens das câmeras de segurança do IML pediu para o operador de de CFTV voltar as imagens desde da hora que o corpo de Cristifer tinha entrado até o dia seguinte quando foi dado fé do sumiço do corpo. Analisando e analisando o detetive percebeu alguém de avental saindo da sala onde ficava os corpos, mas o estranho era que não poderia ser o legista por que aquele horário o legista já tinha ido embora, só para confirmar o detetive pediu para olhar o cartão de ponto do legista e teve a certeza, naquele horário o legista realmente não estava mas lá, agora a coisa tinha ficado mais sinistra mas pelo menos estava andando.
Mas entre todos esses fatos apenas um foi presenciado e ‘’vivido’’ por uma pessoa, após a sua morte Cristofer foi levado a um certo lugar, uma espécie de submundo, lugar de escuridão onde a pouca luz que podia ser vista ali vinha de frechas, pequenas lacunas que se localizava na parte superior daquele plano. Aonde os olhos de Cristofer podiam alcançar ele enxergava infinitas almas, almas perturbadas que clamavam por justiça, pelos seus sangue inocente que na terra foi derramado, foi quando diante dele surgiu uma figura imponente e  sinistra que logo se identificou como guardião daquele lugar e o mesmo fez uma proposta para Cristofer . Ele propôs a Cristofer o retorno a terra, ao mundo dos vivos sob uma condição, ele seria o reivindicador, o juiz e o executor de todo assassino de todo aquele que compactuasse com o mal mas que só poderia andar a noite por que seria dela mesma que viria sua força, estaria de volta em seu corpo mas numa vida em morte onde não poderia mas morrer. Cristofer questionou ao guardião por que entre tantas almas ele tinha sido escolhido, o guardião lhe respondeu que todos na terra eram sondados em seus atos, pensamentos e sentimentos e que ele quando em vida era o ser humano com ímpeto maior pela justiça e a alma nobre em seus pensamentos. Cristofer aceitou e segundos após se viu novamente em seu corpo, levantou-se e percebeu que estava deitado nu,  com três perfurações na altura do peito, lembrou-se dos tiros, percebeu então em cima de uma mesa um avental, pegou se vestiu e da li se evadiu.
Cristofer queria mas não poderia voltar para casa, já não fazia mas parte daquela família muito  menos daquela realidade vivendo agora entre um mundo e outro, compenetrado em amargor não se sentia tão surpreso com aquela situação desde então sempre esteve envolto em obscuridade.
Mas de volta a esse mundo, Alan, o detetive estava cada vez mais perto sentia que aquele individuo que tinha saído da sala onde ficava os corpos estava diretamente ligado ao sumiço do corpo de Cristofer, de novo analisou as imagens solicitou a técnica de tratamento de vídeo, pediu pata que fosse limpa e ampliada as imagens observou que o homem de avental estava caminhado de uma forma um tanto incomum e não lhe parecia estranho. Um arrepio percorreu toda a coluna do detetive, seus instintos cogitaram algo que ele se recusava a acreditar , o exercício de sua profissão acabou por fazer ele não ter medo de nada mas uma coisa ele temia... Não podia ser, tudo aquilo que estava acontecendo o levava diretamente ao passado trazendo lembranças de sua adolescência, de seu pai que também era um policial e que tinha vivido um caso que parecia esta se repetindo na sua vida agora.
Um caso que tinha sido arquivado por falta de provas, mas  seu pai sabia bem com que estava lhe dando mesmo assim foi afastado por afirmarem que ele estava sofrendo surtos psicóticos alucinógenos  em conseqüência do extress  por trabalhar de mais.
De novo seus instintos o inspirou e ele voltou a casa de Cristofer pediu permissão  aos pais dele para ter acesso s suas coisas  pessoais a permissão foi dada o detetive então pegou um de seus tantos cadernos abriu e começou a ler, a cada palavra, que dava sentido a cada frase, que dava vida a cada poesia arrepiava e tirava o sentidos do detetive da realidade, que das muitas uma arrebatou sua atenção quando a mesma dizia :
‘’... a vida pesa sobre mim, a injustiça me faz amargar e mesmo que lançado em condenação  por meus atos eu faria o que fosse necessário e sem misericórdia, por que a impunidade não pode mais assolar os corações sendo o bem e o mal uma simples escolha. E se a decisão for o mal, eu tão mostro quanto esse que decidiu ser... me farei mal também,  no ato da justiça na execução pelos meus modos não como um mostro narcísico mas como um mostro criado, como a serpente que ele esse mesmo criou para um dia morder seu calcanhar. E por ventura se de mim for arrancada a vida me entregarei e aceitarei o meu destino e ao fim que for dada a minha alma, e se em luz ou em escuridão ela for lançada desejaria com toda força dela mesma que fosse possível compactuar e conceber de quem quer que fosse o supremo daquele lugar , mesmo que sendo em trevas retornar apenas para cumprir o que em vida me foi a grande paixão, o grande amor e inspiração de existência’’.
Ao ler tais palavras uma sensação mórbida tomou o detetive e agora tudo estava ficando claro mas quem iria acreditar nele? Se seu pai estivesse vivo saberia como lhe aconselhar, mas ao continuar lendo os escritos de Cristofer ele leu outra coisa que ajudou ainda mais seus instintos, onde Cristofer falava de um certo cemitério um ‘’antro’’ de paz onde o próprio ar ali fazia regozijar o espírito e apaziguar a alma onde todo sétimo dia se fazia um dia sagrado era quando as emanações espirituais fluíam e os espíritos se congratulavam. Esse cemitério era o maior e mais antigo da cidade onde havia o mais lindo acervo de arte tumular entre todos e era muito freqüentado por góticos e espiritualistas diversos , de novo o detetive é tomado por uma torrente de arrepio e novamente é inspirado por seu instinto a visitar aquele cemitério, ele estava sentindo que iria encontrar mais respostas lá. O detetive foi, quando chegou no cemitério já era quase noite entrou e ficou andando lá por dentro nem viu as horas passarem, parou um pouco encostou em um tumulo ascendeu um cigarro e em tragadas ficou pensando em tudo aquilo que estava acontecendo uma intensa garoa começou a cair ele então procurou se abrigar embaixo de uma escura porem bem a calhar capela. Olhando para seu pulso verificou as horas e quando voltou as atenções para o panorama percebeu uma estranha figura caminhado lentamente entre os túmulos e estava vindo em sua direção, era um home ou uma mulher... de cabelos molhados e caídos por sobre o rosto trajado com o que parecia ser um avental e nas mãos alguma coisa que parecia um pedaço de ferro ou de pau . A figura se aproximou e o detetive então teve a certeza que não era hum homem nem uma mulher, era apenas um garoto o detetive mais que de pressa sacou sua arma e se aproximando saiu da capela com a arma apontada para o garoto, deu a ordem para que ele parece e se virasse de vagar. O garoto parou e se virou para ele, com uma das mãos jogou para traz parte do cabelo revelando seu rosto o detetive surpreso e gaguejando falou: _ Cris... Cristofer?  O garoto com um aceno positivo de cabeça confirmou em seguida com uma voz baixa e sorrateira  falou para o detetive que ele iria perder seu tempo pois não se pode matar o que já estava morto. O detetive estupefato mas nem tão surpreso assim de vagar abaixou sua arma e indagou Cristofer falando que ele deveria esta morto, Cristofer respondeu dizendo que o detetive era inteligente o suficiente para saber que ele já estava, ou melhor ainda estava, morto. Cristofer falaou tudo pro detetive, revelou tudo, todos os fatos que estavam em obscuro e que as investigações não haviam revelado, e por fim perguntou ao detetive se iria prende-lo.
O detetive respondeu que não, que também não adiantaria dadas as circunstancias e que o que tinha de ser feito seria, e se ele,  Cristifer, estava de volta era por um motivo e força maior e quem era ele para questionar o que estava além de sua compreensão.
Cristofer agradeceu e disse que o detetive era uma alma nobre e pediu para ele não dizer nada para sua família, depois daquela noite toda noite do sétimo dia o detetive ia ao cemitério e assim foi instituída uma amizade entre eles, Cristofer continuou a fazer o que lhe foi posto a fazer segundo seu juízo e o detetive o encobertava, por fim deu-se que os dois em função da justiça se tornaram aliados. De Cristofer a noite era sua, as trevas seu camufle e sua espada a disciplinadora  o temor se espalhou entre os criminosos onde todos temiam o que era chamado de o juiz, do qual julgava, dava o veredicto e executava a sentença.

Subjett Obrícuri   

segunda-feira, 7 de março de 2011

Arredio

Consigo mesmo apenas a observar
Se valendo de seu sensorial
Ligado no movimento
Por que algo sempre esta acontecendo
Procurava não falar muito
Não gostava de opinar
Não julgava conhecia primeiro
Pra depois se pronunciar
Não jurava nem prometia
Antes fazia acontecer
Tinha a cabeça nas nuvens
Mas os pés no chão
Não cria nem desacreditava
Por que se baseava em contundências
Deixava que os autos lhe trouxessem a elucidação
Sua base era o conhecimento
Enxergava a duvida como privilegio
Uma porta de expansão
Nunca achava que sabia de mais
Se permitia estar sempre por aprender
Não se enganava com auto sugestão
Fazia questão em realmente ser
A neutralidade o fazia irrepreensível


Subjett Obrícuri

sábado, 5 de março de 2011

r1



Eu quero agradecer aos que se fizeram meus inimigos

pois a força de suas falcidades me serviu como energia

me instigou inspiração me fazendo vencer e hoje estou aqui

firme forte e invicto!

 

     Subjett Obrícuri
                                                
                                           

Pela raiz

Nunca se transforma em um monstro
Por que na verdade sempre foi
Estava apenas adormecido
Esperando da maldade
Um deflagrador ou um motivo
Fazer Cesar a vida do verme não bastaria
Seria para ele uma ‘benção’
Quando o mesmo estaria sendo livre
De sua própria inutilidade em vida  
Então tal qual seria bom castigo?
Deveras um sofrimento em dor continua
Que mergulhasse em perturbação o maldito
Pra que em sua consciência estivesse ciente
Que aquele seria seu salário pelas injurias
E como lixo da sociedade estaria sendo varrido.

Subjett Obrícuri