segunda-feira, 28 de março de 2011

Os fins

A motivação... e o deflagrador...
Tão vulgar quando o ato mesmo...

Isso nunca foi normal mas há quem diga...
É que nossa escuridão e nossas “prioridades”
Nos faz julgar e subjugar
Por que colocamos nossos defeitos
Em um invólucro do correto.

A motivação... e o deflagrador...
Tão vulgar quando o ato mesmo...

Profanamos a pureza do que era para ser...
E a herança de nossos filhos nós a tomamos
E a contrabandeamos as vendemos
Por meros papeis por meros números
Aos quais não tem valor em seus valores.

A motivação... e o deflagrador...
Tão vulgar quando o ato mesmo...

Roubamos as consciências
E muitas vezes a nossa própria
Por que não temos limites em ambição
Quando ostentar é mais importante
Do que amar simples e puramente.

A motivação... e o deflagrador...
Tão vulgar quando o ato mesmo...

Nos fizemos assassinos
Não que um dia nos tornamos
Por que sempre fomos
Como um monstro adormecido
Nutridos por nossas “razões”.

A motivação... e o deflagrador...
Tão vulgar quando o ato mesmo...

Ninguém muda mas todos podemos
Querer e desejar e usar esses meios
Para alcançar os fins dos quais a ética
E o senso é o mínimo.


SUbjett Obrícuri

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