Como somos cruéis, isso mesmo, como eu sou e como você é.
Não temos a capacidade e nem nos permitimos tentar no mínimo fazer idéia o que
é o sofrimento de cada um, e digo mais, não importa o tamanho do sofrimento,
aquele, é o maior sofrimento de todos, por que é o sofrimento de alguém.
Não fazemos idéia da intensidade, da altura, da fundura, da
infinidade para frente e para traz, para o lado e para o outro dos sentimentos
de uma pessoa. É claro que não fazemos,
apenas dizemos abrupta e alheiamente que, deveria ser forte, meu Deus, quanta
falta de sensibilidade.
Você concorda comigo? Bom, antes de concordar ou não, pense,
vou lhes presentear com essa oportunidade, não que você já não a tinha por
direito!
Mas antes de continuar preciso dizer que estou louco, só
que, louco aos olhos dos normais, e finalizados em dúvidas, louco aqui, mas
entre os sábios eu direi a um que sábio esta por ser:
--- Louco? Já fui... hoje estou lúcido, reconhecidamente
lúcido entre os lúcidos.
Eu dou risada, cética e dissimuladamente pelo que sei que
sei, mesmo ainda não sabendo nada diante de todo esse mistério, mas “amigo”
preciso adverti-lo, não se deixe enganar pele que seus olhos acham que vêem. E
digo mais, não riam dos palhaços eles não tem graça nem uma, nem gargalhem com
piadas pré-escritas dos programas de “humor”, “piadas” que só falam de
pornografia e homossexualidade, argumentos xulos e pobres.
Não me levem a mal, é que a luz da verdade é obscura, mas a
ignorância aceita como conhecimento é mais, e nessa via de duas mãos, é fácil
perceber quem vai e quem vem, porque uma das estradas levara a algum fim de
fato e a outra leva ao engano massificado.
E são por esses motivos que não nos pomos a sentir com os
que sentem, não choramos com os que choram nem muitos menos sorrimos com os que
sorriem, e por causa disso, que até aquela pedra de esquina tem mais sentimentos
que nós.
Não pode ser tão difícil assim pode, não estamos entre
humanos? Então por que fechamos nossos olhos, por que nos fazemos indiferente.
Que sabe se olhássemos nos olhos, e filtrássemos o fardo nos
compadeceríamos ao menos um pouco, eu sei que o impulso primário é julgar, e
achar, mas como ouvi um dia: “acredite na metade do que ver e nada no que houve”,
é claro que isso não deve ser levado a ferro e fogo.
Nada..., estando de longe, ou não estando na pele do outro,
nada é o que parece, as coisas são mais relativas do que parecem, por que então
não investir tempo e sentimento ao próximo, por quer não amar, por que não querer e por quer não se permitir?
sub