quinta-feira, 30 de junho de 2011

r3



Antes uma verdadeira amizade que um falso amor,
quem sabe dessa amizade nasça um amor em verdade.



Subjet Obrícuri

Bem verdade

Eu quero crer, eu amo, tenho sim essa capacidade
Na verdade eu quero, sou ser humano
Não minto,  não me engano, apenas me escondo
Eu como poeta,  como homem que sou anseio
Em instinto, em carne,  em alma e em pensamentos
Eu por minhas palavras até que me contento
Mas meu espírito sente que quer ser propriedade
Posse  de uma musa que possa exercer  um tal amor
Amor bem mais que palavras, amor de atos, amor de verdade
Cansei de belezas, de promessas vans, de falsos vislumbres
Cansei de doar meu corpo, meu sexo e meu afeto
Meu prazer não mais alimentará donzelas a quem ...
Mas terá apenas de uma a libido como endereço certo
Em mim não será achado acesso, estarei fechado
Tanto quanto aberto, para os olhos que enxergarem
Por que os que apenas vêem  a muito já estão cegos.

Subjett Cobrícuri

Fato, bem mais que crença.

Regimes  assassinos
Governos que promovem genocídio
Usurpam o poder,  violentando o livre arbítrio
Armas e meninos, infâncias perdidas
Vidas tão jovens e já sem perspectivas.
Nós somos insurgentes militantes
Se morrermos por isso
Que esse então seja o valor de nosso sangue.
Deixemo-nos nos inflamar pela causa
Aquela que inspira coragem
Que inspira atos legítimos
Patrióticos por motivos relevantes
Nossa vida de nada vale
Se formos covardes
Uma vez que nossos valores
São medidos por nossos atos
Sejamos homens
Não sejamos ratos
Bem aventurado o que proclama a paz
Bem aventurado os que não se vedem jamais.

Subjett Obrícuri

segunda-feira, 27 de junho de 2011

r2



A única segurança que temos
É a sensação da mesma,
Mas que não é real. 


Subjett Obrícuri

Regresso a prisão!

Propus-me a não mas amar,
Condicionei-me a liberdade,
Minha mente nunca mas se perturbaria
E minha alma não ansiaria jamais.
Não pelo amor em si
Mas pela pessoa que amar pudera,
Pudera mas ser amado quem dera.
Por que o coração maldito apenas ama,
Ama mas não tem a capacidade de pensar
E nem permite que a cabeça o faça,
Usurpa a realidade mentindo as possibilidades
E hoje sofro por não querer,
Mas quero mesmo não querendo
Foram apenas momentos...
Onde mesmo sem amor
Acabamos o fazendo...
Mas mesmo antes do toque,
Até mesmo do primeiro beijo,
Eu sentia o desejo
E a paixão que se fez no peito.
Por que, por que não consigo...?
Se você disse que não me quer efetivamente
E eu tanto quanto você estou ciente,  
   E quase que me vejo em desespero.
Foi em tão pouco tempo,
Momentos que ainda lembro,
Surgiu de mim tanto sentimento...
Perdoe-me ó musa de minha alma
Tu tens todo direito
E te dou a liberdade que por direito é sua
Contento-me e aceito,
Apenas saiba que desejaria amar-te sem pleito
A não ser o meu mesmo
Financiado pelo que achava que poderia ser perfeito.
Fico então por minhas palavras
Como única forma de consolo
Eu que em poesia padeço 
E que a vida te faça tão feliz
Quanto almejei que poderíamos  um dia ser.

Subjett Obrícuri

Suspiro!

O estampido, o susto e a surpresa,
O s sentidos confusos,
A visão turva,
Ainda não entendo direito.
Os pulmões não querem obedecer
E o corpo em teimosia ao desfalecer.
As mãos meio que... formigando.
A cor dão sangue, a mente indagando:
“ Por que... por que”?
E no ultimo suspiro, a ultima lembrança.
Foi assim, banal e gratuitamente...
Mas uma vida ao chão
Mas uma poça de sangue ao pó.


Subjett Obrícuri 

O que não é!

De tantas as definições sobre o amor
Nem uma me trouxe a luz da razão,
A não ser razão por razão e não por amor.
O sentimento gerado na alma,
O objeto amado na mente,
O vácuo dos átrios fazendo o coração contrito
Sinto-me tão forte, sinto-me tão fraco,
Compreendo tão bem e não compreendo nada,
O estado de euforia, tenho impressão
Que se da apenas de passagem e de momento.
Amor... o que é isso? Dito em palavras em vulgo termo
É tão fácil e entendível, amor...! mas é bem mais que isso...
E também não é nada, por que nunca o vi em concretez,
Tenho visto apenas em virtualidade, em abstração,
Em erros, em promessas, em imagens inanimadas.
Amor...! o que é isso? Eu não o vejo, não o sinto
São apenas torrentes de sensações inexplicáveis.

Subjett Obrícuri

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Com unhas e dentes!



Vermes...Estão satisfeitos?
Uma vez que estão nutridos de nosso suor
De nosso sangue e nossas lágrimas?
O peso de suas avarezas refletem bem
No equilíbrio da balança, esta claro pra mim,
Eu posso sentir o resultado, mas junto com ele
Sinto ódio e furor, que vou despejar contra vocês.
Os lados serão equilibrados, nem que seja a alto custo...
Nem que seja a preço de carne rasgada e ossos quebrados
Eu não os temo, não tenho nada a perder
Por que o que tinha vocês já tiraram de mim
Agora vou pegar de volta,vou ser tão cruel quanto foram.

Subjett Obrícuri

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Perfeição

Em tempos de tão grande corrupção do homem, da alma, dos conceitos e dos afetos, em algum lugar nesse tão vasto mundo, em um cantinho... bem particular e bem especial jazia duas nobres almas. Ali se fez a pureza, não houver ser nos céus ou habitantes de quais quer mundo que pudessem alcançar a plenitude em compreensão do que aquelas almas foram capazes de sentir... eles, mesmo em suas corrupitibilidade se fizeram infinitos embargamos por tanto amor.  Eles não buscaram saber explicações, buscaram apenas viver aquilo que estava mais pra um fenômeno do que para um acontecimento humano, as entidades se perturbaram e invejaram toda aquela energia que com suas capacidades sobre humanas não sentiriam jamais.
Amor? Não... não creio que tenha sido, foi algo parecido mas muito superior... nada que explicações limitadas e utópicas do homem pudessem elucidar.

Subjett Obrícuri

A luz do luar

Era noite, e a mesma estava perfeita...
A lua estava linda, brilhava para eles,
Banhava seus corpos nus
Que eram acomodados pela relva
Que fazia questão em suportá-los
Apenas as estrelas presenciaram
Foi dada a perfeição em fim...
E a brisa que por ali passava
Levava consigo o cheiro de
Todo aquele fluir.

Subjett Obricuri

Hinon

Interessante como as coisas acontecem, mesmo quando esperamos ou acreditamos em algo, quando vem a acontecer nunca estamos preparados, e hoje,  as vezes quando acordo até esqueço que não sou mas daí. Venho por meio dessa saudar a todos vocês meus  queridos e amados familiares, parentes e amigos, sinto muita saudade, mas não nego que me sinto em paz e afagado quando um dia desejei tanto me ver livre da maldade dos homes. Amo todos vocês, e quero que tenham a certeza que eu estarei bem aqui, mesmo não retornando  mais, e também  infelizmente não manterei mais contatos por motivos maiores. Já que depois que sumi essa é a primeira e ultima vez que estou mantendo contado vou lhes contar as maravilhas que existem aqui, como tudo aconteceu,  para que vocês saibam que existem lugares melhores e que é possível chegar a eles, quando se abre a mente, quando se deixa aprender com os ensinamentos da alma. Imagino que alguns de vocês se lembrem algumas coisas que eu cogitava, admito, viaja de mais as vezes, ainda mais sendo sobre o que era, possibilidades fisicamente complexas e que ainda não passavam de teorias.
Isso despertava as opiniões e os achismos de alguns céticos, levantando censura sobre mim, tanto que as vezes até eu mesmo pensava:

“Será  que estou excedendo o limite da realidade, mas por que me vem esses tipos de pensamentos...  por que?!”

Pois é, aconteceu o que aconteceu, e exatamente por essas ( o que diziam ser coisas de louco) estou aqui,  mas eu sei que muitos ai na terra, ou talvez  vocês mesmo não acreditem, achem que eu me escondi e forjei isso, nada posso fazer a respeito, só sei que isso é tão verdade quantos suas sensações de existência. Mas em fim, vou lhes dizer o que houve. Cinco  e cinquenta da madrugada, a maioria das pessoas ainda estavam dormindo e eu ainda não tinha pregado os olhos, não por que não conseguia, mas por que gostava e gosto de ficar acordado.  A madruga para mim sempre foi a hora da magia, da inspiração, era quando minha mente pensava coisas incríveis, e eu curioso como sempre fui, aproveitava para pesquisar, ler e descobrir, tanto quanto criar. Estava lá eu compenetrado e eufórico ao imaginar a viabilidade de meus pensamentos no instante em que os passava para o papel, enquanto escrevia minha tese, fui tomado por um sono que nunca senti, estava muito cansado, resultado de quase uma semana sem dormir direito no empenho de meus estudos.
Nem percebi quando esmoreci  e por cima do caderno, acabei adormecendo, dormi profundamente, e eu como era acostumado sonhar bastante, logo  me vi em mais um de meus sonhos.  Eu estava em  um vale, um vale muito extenso circundado por altas montanhas, tão altas que seus cumes chegavam a desaparecer nas  nuvens céu a cima. Toda a região era arborizada, era inacreditável a altura das árvores ali.

“Deve haver arvores aqui com centenas de anos, não é possível a altura e a grossura delas...”

Pensei comigo, o que eu estava achando estranho, era que se aquilo era um sonho,  como eu conseguia sentir  a brisa tocando meu rosto, sentir de uma forma tão concreta a pureza  do ar ali, era um ar que ao tomar os pulmões purificava a própria alma.

“Só pode ser meus sinais elétricos me pregando uma peça, bom agora vou  me concentrar para acordar” 

Me concentrei, apertei os olhos e nada, continuava lá.

“Que sonho mais maluco, só eu mesmo com minhas esquisitices!”
Censurei, porem logo me veio a certeza que aquilo não era um sonho, era tão verdade quanto eu poderia imaginar. Surpreso eu não estava, sempre pensei e acreditei na possibilidade em uma coisa dessas , mas confesso que admirado  fiquei muito, ainda mas quando vi muitos dos animas que na terra estavam  em extinção e outros que ai nunca  existiram.
Sem falar no grande rio que aqui eles chamam de o grande “pai” noar, que se estende em sete braços banhando as sete vilas  que há aqui nesse vale. Mas aqui nesse mundo que mais tarde me foi dito que se chama de Hinon, não existe apenas esse vale do qual eu vim parar, ah ainda mais seis, que compões um conjunto de sete vales cada qual com sua particularidade.
Esse aqui por exemplo se chama o vale de Citinlan , os outros seis se chamam:  Tíbriá, Aoleon, Moabí, Naribi, Zaarak e Ozeff. Quando aconteceu de eu vir parar aqui eu fiquei tão maravilhado com fato, com as coisas, que eu nem  parei para pensar como se deu esse fenômeno , ou como fui transportado, é que tudo aqui é tão exótico e meio medieval. Mas logo fiquei sabendo, tanto por meus próprios conhecimentos, teses que eu tinha quando morava ai, quanto pelo que me foi dito pelos Citinlans,  eles me revelaram que esse mundo  aqui é apenas mais um dos infinitos que existem, disseram que nem todos os mundos  e galáxias são habitadas , a maioria são habitadas apenas por formas bacteriológicas, tipos de espectros energéticos e gases. Os Citinlans são extremamente inteligentes e sábios, muito a cima dos seres humanos, entendem de toda ciência e tecnologia mas preferem não aderir a aplicação delas, preferem não seguir o “modelo de progresso” que o seres humanos seguiram.
 Além disso,  aqui eles preferem viver em um sistema social simples de caça e pesca, suas casas são de madeira reaproveitadas e suas ferramentas bem rudimentares, aqui eles valorizam outras coisas, coisas acima da compreensão do homem carnal e materialista.
Mas voltando a como eu vim parar aqui, aconteceu o seguinte: eu fui transportado através de um buraco de minhoca, ai na terra isso ainda esta em condição de tese, distante de ser viabilizado, mas foi o que aconteceu, através de  um buraco de minhoca em grande escala eu fui transportado enquanto dormia. O motivo? Bom, meus pensamentos sofreram um fenômeno chamado amplificação atômica neuro sensorial ( teoria que eu achei que tinha desenvolvido, mas os Citinlans já utilizavam disso pra captar frequências tele cinéticas). Uma vez eles captando certas  freqüências de certas pessoas, eles os trazem para cá, mas só as escolhidos e eu fui um deles. Eu estou entre as raras pessoas que tem a capacidade de amplificação neuro sensorial nível  x- périum.  O que isso quer dizer? Quer dizer capacidade de transmitir e interceptar pensamentos a nível inter dimensional, tanto quanto sofrer e causar influencias a esse mesmo nível. Pessoas assim não são limitadas a um patamar  cognitivo finito, elas evoluem até autos e impensáveis patamares,  por isso são tiradas da corruptibildade humana e trazidas para aqui, onde são ajudadas a desenvolver de uma forma boa e para o bem. Como dito a cima, apesar dos Citinlans não se utilizarem de tecnologia, em apenas um lugar no vale tinha tecnologia, em uma caverna próxima ao povoado, essa caverna dava acesso ao lugar onde se encontrava o translator, bem para dentro e para baixo nessa caverna estava a sala de tele transporte, onde estava a máquina que comparada ao panorama de Citinlan era muito tecnológica. O translator tem como sua fonte de energia o que os cientistas ai na terra  chamam de matéria exótica ( ou matéria negativa) que aqui  eles chamam de força organia que é extraída diretamente do centro rochoso de Citinlan,  rochas que contem essa propriedade energética.  Os cientistas ai na terra estão corretos sobre o que  dizem sobre a matéria exótica ou matéria negativa, que ela seria capaz de estabilizar o buraco de minhoca para que ele se mantenha aberto e não esmague o que tentar atravessá-lo no momento em que se fechar. Essa matéria exótica pode ser pensada algo como energia negativa que gere uma repulsão gravitacional para combater a imensa gravidade de um buraco de minhoca.
Ai na terra os cientistas talvez nem consigam ter acesso a ela, enquanto que não só em Citinlan, mas na maioria dos mundos e dimensões habitados ela existem em abundancia, é ela que irradiada de dentro para fora das dimensões que sustentam o equilíbrio linear entre elas.
Pois bem, é por esse meio, utilizando  buracos de minhoca  que os hinonianos tem acesso a dimensões e mundos diversos, essa carta que eu estou enviando a vocês chegou até ai exatamente assim, só que por um buraco de minhoca em pequena escala de acordo com a massa desse papel.  Vocês não imaginam como tudo aqui é lindo e intacto, quem rege as regras aqui é o próprio sistema natural e acreditem, tudo esta sempre nos conformes, tudo sempre em equilíbrio, para vocês terem uma idéia aqui dificilmente alguém fica enfermo ou vem a falecer, existem pessoas aqui com centenas de anos não aparentando nem a idade que tem. Nos outros seis vales também,  as pessoas vivem na mesma condição benéfica que aqui, e como em Hinon só habitam X povos evoluídos e os x-périuns não ah iniqüidade, logo não ah  corrupção de gênero algum. Claro que cada vale tem suas particularidades políticas e sociais, mas só aqui em Citinlan existe um translator por consenso de todos, e uma vez chegando aqui um x-périum ele tem o livre arbítrio para habitar no vale que se identificarem mais.
E apesar também das diferentes culturas entre os vales, todos vivem em plena paz, exercem um livre e honesto comercio entre si, tanto quanto prestações de serviços. Em fim,  muita coisa me foi revelada, eu vi que não sabia nada, homem nem um na terra sabe coisa alguma, a mais atual e evoluída ciência ou tecnologia ai na terra  esta engatinhado, e para que vocês fiquem cientes, algumas ciências não vai ser permitido  que evoluam ao ponto que alguns cientistas  querem, seria um risco pra eles mesmos tanto quanto para a humanidade como um todo. O homem esta longe de enxergar os verdadeiros valores e na real, jamais irá, ele tem a capacidade, mas não se permitem porque dão vazão apenas a seus vans interesses. 
Bom, aqui me despeço de vocês,  espero que possam alcança a paz e a compreensão por que a mais valorosa ciência é o autoconhecimento.

Ps: Sóstenes.

 Subjett Obrícurio

sábado, 18 de junho de 2011

Apenas acontece

Seu beijo,
Seu cheiro,
Seu hálito,
Seu tato,
Eu não quero querer tanto,
Quero apenas te dar alento,
Apenas acontece...
Nós simplesmente sentimos...
E por explicação alguma
Nos vemos querendo doar
Nossa verdade e nossa fidelidade.
Seu beijo,
Seu cheiro,
Seu hálito,
Seu tato,
Eu não quero querer tanto,
Quero apenas te fazer mulher
Te fazer se sentir desejada
Colocá-la no lugar mais sagrado
No altar de minha alma
tratá-la como tal 
como condensa que és.

Subjett Obrícuri

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Retórica

Levantemo-nos em  palmas
Nós conseguimos, “parabéns”
Esta “lindo” o quadro que pintamos
Com sangue dos inocentes
Demagogos e hipócritas
Desde de cedo sabíamos
Mas fechamos os olhos
Fizemos de conta que estava tudo bem
Malditos, como pudemos?
Casta podre e imunda
Fizemos da ignomínia nosso deslumbre
Esse é o resultado, essa  é nossa herança?
Pois bem, que seja, mas que e a ira sobrevenha
Que não reste pedra sobre pedra
Que desde de nossos antepassados até hoje
Seja feito  a cobrança, tio por tio
Com julgamento ressurreto e negro.

Subjett obricuri

terça-feira, 14 de junho de 2011

A forma


O que é a forma se não o que ela mesma  representa?
Apenas o que é em si, como uma roxa,
Representada por seu valor mineralógico e apenas isso,
Imutável, por que nela já esta imprimida
A imagem do resultado do que era par ser
Concreta e definida ela é o que é,
E por mais que haja interpretações
Sua essência primaria e verdadeira permanece.


Subjett  obrícuri

Olhos

Maldita visão que me perturba...
Meus olhos... eu os arrancarei
E os lançarei para longe de mim,
Malditas retinas, implacáveis na percepção,
Acomunadas aos  glóbulos
Que são coniventes com esse martírio
Com o holocausto diário de minha alma
Com a guerra de minha mente
E a desvontade de meu Ser
E por mais que minhas pálpebras
Tentem conter, e mesmo fechadas
As  imagens já estão dentro de mim.
Agora só resta lembrar, em flashes
E em visagens,  ver tudo quanto não desejo
E sentir tudo quanto não quero!

Subjett Obrícuri

Iníquo


Podre e decadente, apenas carne,
Esta morrendo a cada dia
Enganado por um negro coração,
Disfarçado de vermelho, de vida,
Ludibriado por uma falsa  sensação
Acha que realmente esta vencendo
Mas  é isso mesmo, apenas sensação
Apenas um achismos infundado
E nesse auto engano, mentindo pra si
Acredita mesmo que é alguém
Mas você  não é nada, nunca foi
E nunca será, por causa de sua maldade
Você não passa disso ai ...
Disso que seu reflexo te mostra
Ante esse espelho tão sujo quanto sua alma.

Subjett Obricuri

Quando palavras não dizem

Eu imaginei... tentei  reproduzir como seria
Tanto que quase pude até sentir...
Mas quando de fato se deu o toque...
E textura divina de teus lábios passearam nos meus
Palavras me faltaram, sim, até meu equilíbrio fugiu de mim
E eu como poeta não pude descrever...
Apenas mergulhei em teu olhar
E permiti que mergulhasse no meu
Por mais que nossas bocas tentassem explicar
Apenas a profundidade de querer
Penetrado um no outro puderem traduzir.

Subjett Obrícuri

Tão verdade quanto

Meus olhos viram, meus sentidos observaram
E me fizeram ter a certeza... sei que não é
Apenas uma sensação subjetiva.
A pele, sua pele... foi isso que meus sentidos disseram
Ela tem lisura divina, algo que a textura do manto dos
Próprios deuses não possui, por que é uma dádiva só sua.
Mas isso, é mais que uma tentativa de agradá-la
Por tais palavras, estou apenas falando a verdade
Fato, simples assim, irrefutável e indubitável
Mas esse atributo é apenas um dos tantos
Que te compõe.

Subjett Obrícuri

Vontade...


Algumas lágrimas, suspiros, idéias em vão...
E eu aqui em meu quarto, doce e mórbida solidão
Um “mal necessário” que até me proporciona inspiração
Doce delírio de pular e ir de  encontro ao seu destino
Tão longe e tão perto, isso me causa amargor
Por que as vezes te quero e não te quero   
Estou arredio e na ofensiva
Quando fatos do passado me fizeram ficar  em guarda
Aqui, nesse refugio, nesse antro
De tantas sensações   e pensamentos
É meu inferno e meu paraíso

Subjett Obrícuri

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Lagrimas


Escorrem e despencam, quente e volúvel
Motivada  e arrancada de dentro para fora
Lágrimas de quem sabe lá o que será...
Embargadas de tantas coisas...
Tantos  pensamentos, do que pode ser...
Mas quem sabe... 
Querendo crer, mas já descrente.
Os poros da pele, da pele do rosto
Reclamam a inundação
Quem sabe qual será o tormento
E elas, as lágrimas caem
Fazem um mar, um mar de ondas revoltas
Que afoga e submergi, em pensamentos  mil
Em obscuridade em desejos e vontades
Lagrimas do que se foi, do agora
Lágrimas, apenas lágrimas.

(Subjett Obrícuri)

terça-feira, 7 de junho de 2011

O mal das entranhas

Maldita “távola redonda”
Onde em vês  de se discutir a democracia
Discute-se agora qual “cavaleiro”
É ou não é corrupto
As atenções foram voltadas para si mesmos
Enquanto que o reino se degrada
O  próprio “rei” não sabe bem o que
Ronda pelos corredores do  “castelo”
Más intenções permeiam a corte
E os conselheiros do rei não passam de corruptores
Pois suas palavras não condizem com suas intenções
Talvez o rei não saiba, mas seus ministros
Tem agido por baixo dos panos e os
Cobradores de impostos tem exaurido
Seus povoados com cobranças alem
Do que pode ser pago.
Temo que esse reinado esteja em risco
E realmente esta
Uma vez que os membros da corte
Foram acometidos de feitiçaria
Sim, foram enfeitiçados por suas próprias
Ganâncias e agora uma exortação precisa ser feita
Mais que isso, um plebiscito, mas será possível,
Será possível a reestruturação de nosso reino?

Subjett Obrícuri

Plebe - é isso que eles acham!


Hipócritas desalmados e manipuladores
Eu não me deixo levar por seus sorrisos demagogos
Nem por seus discursos “emocionados”
Suas promessas a tempos não me convencem mas
Seus projetos são tão infundados
Quanto os motivos que levaram aos mesmos
Sim, motivos existem
Existem necessidades
Mas as reais   necessidades
Não são pleiteadas como deveriam
Em vez disso manobras são feitas
E o que seria pelo povo e para o povo
É  camuflado de vans propósitos
Eu não tenho culpa
Minha família não tem
Meu bolso também
Mas mesmo assim eu sofro,
Mesmo assim eles sofrem
E todos pagamos um preço
Por uma divida que não nos pertence.

Subjett Obrícuri