segunda-feira, 27 de junho de 2011

Regresso a prisão!

Propus-me a não mas amar,
Condicionei-me a liberdade,
Minha mente nunca mas se perturbaria
E minha alma não ansiaria jamais.
Não pelo amor em si
Mas pela pessoa que amar pudera,
Pudera mas ser amado quem dera.
Por que o coração maldito apenas ama,
Ama mas não tem a capacidade de pensar
E nem permite que a cabeça o faça,
Usurpa a realidade mentindo as possibilidades
E hoje sofro por não querer,
Mas quero mesmo não querendo
Foram apenas momentos...
Onde mesmo sem amor
Acabamos o fazendo...
Mas mesmo antes do toque,
Até mesmo do primeiro beijo,
Eu sentia o desejo
E a paixão que se fez no peito.
Por que, por que não consigo...?
Se você disse que não me quer efetivamente
E eu tanto quanto você estou ciente,  
   E quase que me vejo em desespero.
Foi em tão pouco tempo,
Momentos que ainda lembro,
Surgiu de mim tanto sentimento...
Perdoe-me ó musa de minha alma
Tu tens todo direito
E te dou a liberdade que por direito é sua
Contento-me e aceito,
Apenas saiba que desejaria amar-te sem pleito
A não ser o meu mesmo
Financiado pelo que achava que poderia ser perfeito.
Fico então por minhas palavras
Como única forma de consolo
Eu que em poesia padeço 
E que a vida te faça tão feliz
Quanto almejei que poderíamos  um dia ser.

Subjett Obrícuri

Nenhum comentário:

Postar um comentário