domingo, 26 de outubro de 2014

Universo em subverso

Hoje é consequência de ontem, não em relação ao tempo, mas aos resultados mesmo.
Os fatos, pessoas, e acontecimentos do agora são tudo resultado inevitável de mim, até mesmo meus sentimentos, pensamentos e vontades.

Se pudéssemos prever certas consequências antecipadamente evitaríamos o ato que no
 futuro dos resultados provocariam o resultado inevitável de nós mesmos.
O problema com o prever, é que nossos sentidos ancoram nossas vontades e atitudes no presente da existência.

A pouca ou nem uma intuição não nos deixa enxergar um minuto à frente, mas corroborando novamente aqui, não estou me referindo futuro aqui como tempo, mas sim como consequência; pois se sabe que o tempo é infinito, não tem como o medir, o que acontece agora aconteceu ontem e esta por acontecer amanha.

O que conhecemos por tempo foi arranjado e ajustado para nosso sentido de ser e estar, provocando a ilusão de existir agora, de estar aqui.
Diante dessas coisas, afirmo que sinto... alias, afirmo que sou um vírus no organismo do espaço tempo, da infinidade, mas as vezes afirmo que controversamente me torno um colaborador quando por epifania me vem um pouquinho de entendimento sobre essas coisas.

A tempos que realidade, na minha concepção de como a entendo se fundiu ao virtual das possibilidades infinitas e concretas, digo virtual porque nossa mente apenas  tenta entender o essencial, mas só pode no mínimo virtualizar de muito longe o que realmente é.

Nesse exato momento em que estou aqui escrevendo estas palavras tenho vivido momentos de angustia, mas não me isento da culpa pelo que tenho vivido.
Assumo lucidamente que me fiz um vírus pro meu próprio sistema, desestabilizei meu próprio universo.
Mas só espero que  com o pouco que aprendi  em minhas pesquisas e momentos de

meditação, eu venha a retomar o equilíbrio de meu mundo, me encontre nesse emaranhado paradoxal de tempo e pensamentos, preços e conseqüências, e o universo cósmico reorganize meu universo particular. 



                                                                          subjett 

sábado, 25 de outubro de 2014

Deus, apenas consciente


Se Deus é onisciente, ou seja, tudo sabe, logo, sabe quem somos  tanto em nosso consciente quanto no inconsciente. Isso quer dizer que ele pode não ter um inconsciente, vejamos.

Se ele sabe o que vamos pensar antes de pensarmos, se sabe que vamos ser antes mesmo de nascermos, quer dizer que ele sabe essas mesmas coisas sobre ele.
Se ele tivesse um inconsciente, ele mesmo saberia o que iria pensar antes de pensar, no minuto seguinte o todo de sua mente seria somente consciente.

E outra, é do inconsciente que emerge nossas inconsistências, nossos distúrbios psicológicos, mas é por causa dele também, e de todos os outros fenômenos inconscientes  que nosso eu é construído; segundo Augusto Cury, nosso eu é um resultado de fenômenos  antecessores a ele,  em seguida ele entra em ação avaliando, questionado e tomando em partes o controle do todo. Mas isso pode ser relativo, não é regra geral.

Mas Deus é a sabedoria superior, sabedoria infinita, isso quer dizer que ele sabe de todos os infinitos segredos, todas as verdades ultimas, ou infinitas.
Ele não poderia ter jamais um inconsciente, fosse o caso ele entraria em conflito, e Deus sendo Deus não poderia se ver assim, uma vez que ele é o juiz do universo a consciência creadora de tudo que existe, sem falar no risco das inconsistências psicológicas, são elas que nos traem, nos faz cair em contradição, oscilação de certeza e vontade.

Diante desses fatos podemos conjecturar que Deus é apenas consciente com sua consciência do saber infinito.    
                                                               
                                                            Subjett

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Impuro


Eu não pude apagar meus pecados, não posso, por mais que eu tenha me arrependido.
E não adianta culpar a queda que houve no jardim, se fosse eu lá também teria caído, também teria provado do fruto que não deveria.
As três consciências em mim travam desde então uma guerra espiritual, o espírito lutando pela santidade, a alma pela plenitude e a mente pela lógica, no entanto, eu mesmo sou o mais fraco entre os três e controversamente o mais forte na resistência da impureza.
Não que eu não tenha pedido a Deus, ele mesmo sabe, ele mesmo inspirou aos poetas profetas a certa feita escrever que; a salvação é tomada a força, e é ai que meus sentidos se aturdem, por que às vezes sou forte e às vezes sou fraco, temo que mais fraco.
Nada que tenho é meu, nem sou de mim mesmo, talvez apenas minha consciência e nada mais, ou quem sabe nem isso, por isso tanto busco e tanto me perco, mais erro do que acerto, se bem que nunca enxergaria o acerto se não fosse pelo erro.
É tão maravilhoso e perturbador olhar para céu e saber que existem coisas que nunca saberemos, que nosso pecado nos cega e nos faz indignos de saber e participar....
Sim, participar seguido de reticências, por que honra é dada por mérito, sabe-se lá o que há lá fora que não sabemos e não merecemos por nossos erros?


Às vezes penso que se fosse Deus puniria a mim mesmo por indagar que, se ele sabia que iríamos transgredir tanto porque nos fez? Em seguida, identifico minha ignorância retórica e imagino que por isso mesmo ele não leva em conta, como em outra passagem está escrito que; Deus não leva em conta o tempo de ignorância do homem.
Mas é ai que entra a equidade, e é por ela que serei julgado, que seremos todos julgados, por que ao que se sabe, Deus não se deixa escarnecer, não é ludibriável, e tendo em vista que ele é amor, mas também é justiça extremeço por dentro.

Não de medo, mas por "saber" o que sou, porém prefiro cair nas mãos dele do que nas mãos dos homens, e quase que posso dormir em paz, quase, só que não totalmente, embora minha saída de escape seja a graça, favor imerecido, até lá, estarei na tentativa ao mesmo tempo que no aguardo.

Subjett