Eu não pude apagar meus pecados, não posso, por mais que
eu tenha me arrependido.
E não adianta culpar a queda que houve no jardim, se fosse
eu lá também teria caído, também teria provado do fruto que não deveria.
As três consciências em mim travam desde então uma guerra
espiritual, o espírito lutando pela santidade, a alma pela plenitude e a mente
pela lógica, no entanto, eu mesmo sou o mais fraco entre os três e
controversamente o mais forte na resistência da impureza.
Não que eu não tenha pedido a Deus, ele mesmo sabe, ele
mesmo inspirou aos poetas profetas a certa feita escrever que; a salvação é
tomada a força, e é ai que meus sentidos se aturdem, por que às vezes sou forte
e às vezes sou fraco, temo que mais fraco.
Nada que tenho é meu, nem sou de mim mesmo, talvez apenas
minha consciência e nada mais, ou quem sabe nem isso, por isso tanto busco e
tanto me perco, mais erro do que acerto, se bem que nunca enxergaria o acerto
se não fosse pelo erro.
É tão maravilhoso e perturbador olhar para céu e saber que
existem coisas que nunca saberemos, que nosso pecado nos cega e nos faz
indignos de saber e participar....
Sim, participar seguido de reticências, por que honra é dada
por mérito, sabe-se lá o que há lá fora que não sabemos e não merecemos por
nossos erros?
Às vezes penso que se fosse Deus puniria a mim mesmo por
indagar que, se ele sabia que iríamos transgredir tanto porque nos fez? Em
seguida, identifico minha ignorância retórica e imagino que por isso mesmo ele
não leva em conta, como em outra passagem está escrito que; Deus não leva em
conta o tempo de ignorância do homem.
Mas é ai que entra a equidade, e é por ela que serei julgado, que seremos todos julgados, por que ao que se sabe, Deus não se deixa escarnecer, não é ludibriável, e tendo em vista que ele é amor, mas também é justiça extremeço por dentro.
Não de medo, mas por "saber" o que sou, porém prefiro cair nas mãos dele do que nas mãos dos homens, e quase que posso dormir em paz, quase, só que não totalmente, embora minha saída de escape seja a graça, favor imerecido, até lá, estarei na tentativa ao mesmo tempo que no aguardo.
Mas é ai que entra a equidade, e é por ela que serei julgado, que seremos todos julgados, por que ao que se sabe, Deus não se deixa escarnecer, não é ludibriável, e tendo em vista que ele é amor, mas também é justiça extremeço por dentro.
Não de medo, mas por "saber" o que sou, porém prefiro cair nas mãos dele do que nas mãos dos homens, e quase que posso dormir em paz, quase, só que não totalmente, embora minha saída de escape seja a graça, favor imerecido, até lá, estarei na tentativa ao mesmo tempo que no aguardo.
Subjett
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