segunda-feira, 4 de julho de 2011

Fardo!

Hoje minha  alma  ou talvez meu espírito não queriam me deixar acordar,  e o dia já estava quase  fugindo da manha. Mas aos poucos fui recobrando meus sentidos, e quando me vi lúcido, e tentei consentir  percebi que não havia nada dentro de mim. 
“Droga mais um daqueles em que o vazio é maior do que a soma de tudo que somos” 
Não consigo, tento mais um peso esta sobre mim, minhas pálpebras se sentem molestadas pela luz do sol foi quando enfiei minha cabeça na cama, meti o travesseiro sobre ela e mergulhei em meu mundo.  Até meu violão que tanto me satisfaz me prestando seus acordes estava ali...  jogando ao canto tentando me entender.  Com muito pesar horas após quando a tarde já estava as portas tive que me levantar contra meu físico debilitado por causa do mal de minha alma. Após recompor-me nada fiz além de pegar minha caneta e escrever estas palavras aqui que ao menos um pouco me apraz. Fico pensando se Deus e seus anjos, o diabos e seus demônios  fazem idéia ou tem parte nisso. É que minha luz a dias que brilha a dias que não, enquanto que minha obscuridade se faz efetiva dentro de mim. Não sei bem sobre meu eu, sobre minha essência, não me conheço direito alias ninguém se conhece sei disso por que por vezes me pego surpreendendo a mim mesmo. Talvez se eu me desfizesse ao vento e meu ser fosse espalhado aos quatro cantos do mundo, eu seria algo em fim. 

Subjett Obrícuri

2 comentários:

  1. Mais uma ótima obra sua meu poeta....estamos sempre no Limiar das poesias do rock....Sempre estamos entre o paraíso e a escuridão....Mais é o q sentimos na alma....
    Parabéns!!!!

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  2. Fascinante tua percepção de mundo e forma singular de expressar! Sensibilidade na arte de ser humano no sentido real e literal do termo.

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