quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A essência em si

Eu tenho a impressão que as coisas nunca acabam,  e mesmo quando percebemos um certo começo, não foi,  apenas percebemos a coisa daquele ponto em que se deu a percepção por que ela já vinha a muito, de muito longe e de muito tempo.  O tempo é inconstante e relativo  e não concreto não é um padrão e a realidade não é aquela que vemos por que nossos olhos se limitam  em função de nossa ignorância e ceguera da alma, nós sufocamos nossa própria alma sendo que de lá emerge a compreensão suprema sobre tudo,de  todas as ciências. Quando tudo foi descoberto tudo já havia sido criado, então nada foi descoberto por que as coisas nunca acabam e o começo é a continuação, mas nós somos finitos e enojadores, falsos e cruéis,  o tempo veio do infinito mesmo quando havia trevas sobre a face do abismo e vai muito além do que podemos medir. Mas nós não, nós vamos até certo ponto, por que é isso que merecemos,  a finitude, e se fosse-mos para além junto ao tempo e as coisas, então tudo acabaria por que nossa maldade faria finita a eternidade da perfeição, do éter em si, de todas as partículas e moléculas, de todos as formas de energias de toda inércia , de todo spectro cosmológico que viaja pelas galáxias, da consciência do universo  e em fim da pureza mística da própria existência do que sustenta tudo que existe. Porém  nós somos apenas vírus e parasitas, apenas poeira, corpos estranhos infiltrados no meio de toda essa magnificência que nunca acaba  por  a própria eternidade é o  algo maior de tudo e do tudo,  e mesmo que nada tenha sido, ou nada venha a ser, as coisas nunca acabam.

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