sexta-feira, 22 de março de 2013

Quando o homem perde a fé no homem


Ninguém é perfeito, muito menos eu que viajo sempre nas ideias, que hora sou ético, hora sou radical, hora sou sereno hora sou explosivo, mas o caso é que há muito tempo venho perdendo a fé no homem e essa semana eu acabei por perder de vez. É claro que existem pessoas boas no mundo, quem sabe até muitas, só que no meu entorno eu não tenho encontrado muitas, e às vezes nem uma.  O homem nunca será um poço de bondade e humanismo, mas é estarrecedor poder ver e sentir na pele o quanto existem pessoas más e dissimuladas, pessoas más consciente, dolosa e simplesmente por gostar de ser, ao que parece. Não sei se eu me tornei filosofo de mais nas questões diversas ou a maioria das pessoas que estão pendendo pro erro, pra ganância e para a cegueira intelecto afetiva. Às vezes eu me vejo transtornado, ardendo em ódio, mas quando lembro que não sou eles, procuro me conter e não agir como tal, e às vezes me vejo pensador e equilibrado, mas daí lembro que não existe equilíbrio, apenas ilusão de equilíbrio. Minha mãe sempre esteve certa quando dizia e diz que quem é bom já nasce feito, não que quem é bom não possa ser mal em um dado momento, só que quem é bom não pode ser mal potencialmente. Porem os maus que abram seus olhos, a um ditado litúrgico cristão milenar que diz que: o homem mal se destrói por suas próprias mãos. 

Subjett

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