quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Pedaço de carne

Tenho a impressão que seria tão doce
Ou pode ser meu amargor que encaminha a esse estado de espírito
É algo como que fosse a única saída
Meu espírito deseja se entregar
Mas a minha consciência humana tem medo
Minha limitude cogita escuridão que pode haver
E minha covardia questiona como será após...
No fundo eu sempre soube
E desde de então venho impondo barreiras
Tenho medo de me auto convencer por completo
Por que uma vez certo disso
E sabendo que isso é a única verdade
Toda vida estarei sujeito e a mercê
Tentar fugir será inútil
Não poderei me livrar do que sei que sei...
Estará impregnado em meus pensamentos
Inundando minha alma de certeza
Querendo me obrigar a fazer...
Me dizendo que não a outra opção...
Me fazendo entender que não posso fugir...
Fugir de uma coisa que é tão concreta...
Concreta por sim mesma...
E que não importa qual seja o caminho
Sempre se chega a ela...
Todos os caminhos levam a esse fim...
Seja por meios naturais ou por querer
Não importam quais sejam os passos
Ideologia ou forma de pensar
Ela... esta de braços abertos
E um dado momento
O momento será dado...

Subjett Obrícure


Nenhum comentário:

Postar um comentário