sexta-feira, 1 de abril de 2011

A.R!


_ Pois é Flavia em depoimento a policia, o acusado disse que não teve um motivo para ter assassinado a vitima, voltamos aos estúdios.
_ Obrigado Verônica, bom vamos agora a outro caso parecido que aconteceu agora a pouco no centro de são Paulo, segundo testemunhas a vitima não reagiu e mesmo assim foi alvejada por alguns tiros. Entramos em contado com o super intendente da policia e ele disse que esses casos são casos  isolados e que não podem ser configurados como uma onda de marginalidade. Comentou a ancora do jornal.
Isso era o que diziam as autoridades, enquanto que pelo país a fora a criminalidade estava tomando conta das ruas onde as pessoas se viam reféns dentro de suas próprias casas. Mas isso não era o pior pois a corrupção também era um motivo de desgaste de nossa sociedade,e tudo ficava impune, isso era um tapa na cara do povo, assassinos e criminosos de todo tipo eram presos e a própria lei os libertavam, políticos eram flagrados em ato de corrupção e continuavam exercendo seus cargos.
A coisa estava sem controle e ninguém fazia nada, no plenário centenas e centenas de projetos engavetados, projetos que poderiam dar uma boa respaldada na legislação coisa que estava precisando há tempos. Ante essa situação, o povo, que em parte por culpa deles mesmos padeciam, sim por que eles bem que poderiam buscar se informar sobre seus direitos, mas não o faziam, ficavam apenas por promessas, eram ludibriados por discursos emocionados e “promissores”.
Enquanto que essas e outras coisas aconteciam, safadagens e falcatruas, injustiça e corrupções, um jovem observava e ponderava tudo, ele não aceitava mas aquele quadro de degradação, a lei estava fraca, um outro poder teria que surgir, um poder com sua própria lei, com sua própria política.
Aquele jovem era muito inteligente, dês de pequeno foi bem instruído por alguns de seus tios que eram professores, isso o fez crescer rápido e com uma visão mais ampla em relação as coisas, apesar de ter nascido em uma família cristã e seus ensinamentos serem baseados nisso, por dentro ele sabia bem o que era...
E assim  ele  cresceu, mas sentia que em seu intimo era diferente muitas vezes era censurando pelas coisas que questionava e em relação a alguns de seus pareces, sabendo que era diferente em seus pensamentos e sentimentos ele mesmo pôs sobre si seu próprio perfil de vida. As vezes ele até achava meio estranho as coisas que permeavam sua mente, pensava até que era coisa do mal, mas logo se convenceu que aquilo era uma dádiva não uma  maldição.
Ele tinha uma forte pendência a coisas não muito comuns, isso tanto em conceitos, ideologias, crenças que se expandia até seus gostos para leituras, filmes e relacionamentos interpessoais.
Ele era mesmo meio sinistro e em seus muitos passos dados na vida, na noite, com pessoas distintas que partilhavam de coisas incomuns e peculiares..., ele aprendeu muitas coisas que não se aprende na escola, na igreja ou na vivencia comum da vida, adquiriu um conhecimento bem particular sobre coisas que não se acha em cursos por ai, nem mesmo em faculdades mas tão útil e eficaz quanto. Conseguiu um incrível acervo de livros que não se acha em livrarias, bibliotecas nem bancas de jornais, muito menos na internet, livros e documentos de conteúdos importantíssimos, alias poderosíssimos pelo valor e segredos que neles estavam contidos e resultados que poderiam ser tidos se tirados da teoria de colocados na pratica.  
A partir disso veio a grande idéia, ele resolveu montar um grupo que ele mesmo chamou de A.R. ou, a resistência, mas como ele sabia que o que estava planejando fazer  iria levantar grandes inimigos não podia usar seu verdadeiro nome, teria que criar um outro e se auto nomear como tal, então se auto proclamou Jacó que tinha por significado “contendeiro” e era isso mesmo que ele ia fazer, muita contenda!
Agora só faltava recrutar os membros da A.R, fazia algum tempo que Jacó não andava mas na noite, nos lugares onde costumava ir, resolveu então voltar a freqüentar esses lugares, especular, pesquisar e perceber quem seria um membro em potencial da A.R.
Jacó  usando de sua sensitividade e pré-cognição começou a sondar e selecionar algumas pessoas, que quando tinha a certeza da confiança e fidelidade das mesmas, encarregava elas de identificarem e recrutarem outras. Jacó era especulador e estratégico, e utilizando desses artifícios descobriu os tipos de pessoas perfeitas pra serem membros da A.R, ele sempre abordava pessoas das quais tinham sofrido algum tipo de injustiça, ou perdido algum ente querido em citações injustas, ou até mesmo pessoas que eram radicais quando se tratava em falar  ou fazer  justiça.
Dentre essas pessoas havia pessoas que conheciam outras pessoas, sendo  essas outras pessoas de influencias, e em pouco tempo estava formada a A.R onde seus membros estavam em todos os lugares como; na política, na religião, nas grandes empresas e instituições.
Por toda parte então começou a ser feita justiça quando pessoas corruptas eram denunciadas, onde provas chegavam nas mãos das autoridades de uma forma que ninguém sabia como, imagens eram lançadas na mídia, na internet incriminado e mostrando o que o povo deveria saber e em função disso sair as ruas para reivindicar. 
Assassinos e homicidas, eram disciplinados  da mesma forma que cometeram seus crimes, as imagens eram divulgadas como exemplo para que os outros que ainda não tinham sido pegos vissem, e eram divulgadas com um aviso: “ sedo ou tarde chegaremos até você e não adianta se esconder pois nossos olhos e bocas estão em todos os lugares”.
  Por diversas vezes as autoridades se reuniram na tentativa de desvencilhar a A.R, mas não tiveram êxito pois a A.R também estava entre eles. Onde ninguém menos podia imaginar a A.R estava, quem ninguém poderia desconfiar era um de seus membros, a A.R era sutil e indestrutível, exata e organizada de modos e ações legítimas e eficazes.  

Subjett Obrícuri

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