quarta-feira, 20 de abril de 2011

Germinado.

Deuses? Só se forem de si mesmos!
Culpados? São, mas não há que quem os possa acusar
E por fim a culpa fica para os pobres e os negros
Pros  fracos e desenformados.
Malditos, estapeiam minha cara
Me ferem com tapas sem mãos
Eu que tanto cultivei a ética
E agora me sinto um mostro aqui dentro
Por que minha ética foi enterrada e logo germinou
Mas em vez de nascer uma arvore
Emergiu  como serpente
Sutil e rasteira, obra prima deles mesmos
E que vai morder seus calcanhares.
Acho que vou ter um orgasmo
Estou excitado apenas com possibilidade
De te-los em  mãos 
Ah como seria prazeroso...
Meu semblante se enegrece
E meu fardo se torna pesaroso
Mas tudo me enrijece, na alma
Na vontade e na coragem.


Subjett Obrícuri

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