Culpados? São, mas não há que quem os possa acusar
E por fim a culpa fica para os pobres e os negros
Pros fracos e desenformados.
Malditos, estapeiam minha cara
Me ferem com tapas sem mãos
Eu que tanto cultivei a ética
E agora me sinto um mostro aqui dentro
Por que minha ética foi enterrada e logo germinou
Mas em vez de nascer uma arvore
Emergiu como serpente
Sutil e rasteira, obra prima deles mesmos
E que vai morder seus calcanhares.
Acho que vou ter um orgasmo
Estou excitado apenas com possibilidade
De te-los em mãos
Ah como seria prazeroso...
Meu semblante se enegrece
E meu fardo se torna pesaroso
Mas tudo me enrijece, na alma
Na vontade e na coragem.
Subjett Obrícuri
Subjett Obrícuri
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