domingo, 11 de dezembro de 2011

Camaleão

Não um mero poeta, não mais um,
Mas sim um arquiteto, um arquiteto
De mundos onde neles ponho a quem
Quero. Sou um feitor, faço emergir
Sensações, por minhas palavras ebulições
Eu simplesmente faço o que quero.
Eu posso ser um deus ou o diabo
Eu posso falar apenas para provocar
Ou quando me for dado à importância
Em palavra ficar calado. Não um mero poeta,
Não apenas mais um, sei bem o que sou
E bem o que não quero ser, mas posso me
Me fazer, posso ser qualquer pessoa
Para qualquer pessoa e ninguém nunca
Saberá de meus demônios posso fazê-los
De anjos, minhas mentiras em verdades e
Minha loucura em normalidade, apenas
Não me permito ser legalista, por que se
Assim fosse poeta como sou não seria.

Sub

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